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Joaquim Corado

Advogado e contador, com mestrado em Ciências Contábeis e pós-graduação em Gestão Municipal. Experiência como auditor tributário, professor na FES/UFAM e no IBAM/RJ, deputado estadual, prefeito municipal e em cargos de gestão pública, incluindo a SUFRAMA e a SEFAZ/AM. Também atuou como presidente do SINDIFISCO/AM e diretor da Associação Amazonense dos Municípios. Além disso, é consultor, formulador de políticas públicas e escritor.
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O SPA do São Raimundo

A surpresa na visita feita ao SPA São Raimundo – depois de alguns anos -, levando uma pessoa para ser atendida na emergência, constatou-se, com alegria que o primeiro atendimento na recepção continua atencioso, com cortesia e com urbanidade dos servidores, como a atenção profissional de médicos ao paciente continua o mesmo. Mas, se fica entristecido com a ausência dos aparelhos e equipamentos necessários para os exames de urgência, para o atendimento adequado, segundo o médico: “retirados do SPA”.

Quem se acostumou com o excelente tratamento daquele SPA, estranha a falta de resolutividade dos atendimentos da Unidade. Lá atendido três vezes; dona Erondina, de quase 102 anos de idade foi atendida algumas vezes, inclusive em casa. O SPA São Raimundo, foi inaugurado pelos idos de 2006. Localizado no Bairro do São Raimundo para atender a sua população e as dos bairros da Gloria, de Santo Antônio, da Aparecida, do Presidente Vargas, antiga Matinha e de grande parte do Centro. Era a Unidade de referência na emergência em saúde da capital.

O Estado gastou em Saúde no ano de 2022 o montante de R$ 4.037.919.283,40, desse total, R$ 1.715.326.536,74 foram em gastos com a Administração Geral, representando 42,48% do total, em gastos adjetivos – administração e planejamento -, com Assistência Hospitalar e Ambulatorial somou o valor de R$1.842.448.192,50 correspondendo 45,63% do total, em gastos substantivos – a execução. Então quase a metade dos recursos foram administrando e planejando em vez da execução propriamente dita.

Não se entende quais os motivos que levou a gestão de Saúde do Estado a retirar os equipamentos e os aparelhos do SPA São Raimundo, causando a sua baixa resolutividade, com isso cria-se mais uma instância, sobrecarregando outras Unidades de Saúde da capital, no atendimento e na demora formando filas. Deve haver alguma razão. Pelo aspecto financeiro não se justifica, os mais de 4 bilhões de reais gastos em 2022 em Saúde seriam suficientes.

Como o objetivo do governo é atender bem o cidadão fica a expectativa – dos moradores dessas áreas de abrangência de atendimento do SPA São Raimundo-, que o governo reveja a decisão do desmonte para que essa Unidade volte a ser referência no Pronto Atendimento como antes.

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ATENÇÃO: O texto acima é de caráter opinativo, logo, as informações e crenças expressas nele não refletem essencialmente o pensamento do site O PODER e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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