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Joaquim Corado

Advogado e contador, com mestrado em Ciências Contábeis e pós-graduação em Gestão Municipal. Experiência como auditor tributário, professor na FES/UFAM e no IBAM/RJ, deputado estadual, prefeito municipal e em cargos de gestão pública, incluindo a SUFRAMA e a SEFAZ/AM. Também atuou como presidente do SINDIFISCO/AM e diretor da Associação Amazonense dos Municípios. Além disso, é consultor, formulador de políticas públicas e escritor.
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As batalhas da CPMI das Invasões

A CPMI vai ser instalada, o governo Lula perdeu a primeira batalha, agora quer reverter o resultado com outra narrativa. Quer ganhar a segunda batalha e comandar a CPMI. depois de muitas articulações para não a aprovar: cooptando parlamentares para retirar assinatura de apoio do requerimento oferecendo emendas usando o orçamento secreto, tão criticado antes; movimentado sua base de apoio para criticar a iniciativa da oposição; conquistando o apoio do senador Rodrigo Pacheco presidente do Senado que ficou adindo a instalação, após não haver conseguido retirar as
assinaturas.

De repente, muito mais que de repente! Surgem as imagens comprometedoras do general ministro do GSI, sendo complacente com os invasores, episódio que implodiu a narrativa do governo que a invasão aos prédios dos três poderes era tentativa de golpe dos bolsonaristas. Imediatamente o governo muda de lado e querem a CPMI. Parlamentares da base aliada aparecem com discurso afinado defendendo e articulando para comandar. É a segunda batalha. A tendencia é os partidos de o Centrão conseguir o comando com uma visão mais de esclarecer, porém muito mais para mostrar força e barganhar – é o ideal para o Centrão.

Algumas dúvidas merecem ser esclarecidas porque o governo colocou as imagens em sigilo? Havia motivos para isso? Duas imagens foram bem impactantes: uma de um invasor fantasiado pegar o extintor de incêndio e sair com o olhar e a atitude complacente de um militar; a outra da agressividade da pessoa chutar a porta do gabinete do presidente e não conseguindo abrir, em seguida com a mão na maçaneta abre a porta, tira a foto confere se a fotografia estava boa na maior tranquilidade.

Ao analisar as imagens e os fatos houve incompetência ou ma fé na omissão do governo. Lula afirmou que teve acesso; Dono foi notificado por mais de 40 órgãos; o ministro Alexandre de Moraes do STF não fez nada, mesmo que tenha tido conhecimento afastou o governador do Distrito Federal inconstitucionalmente, quando a competência é do STJ em julgar governador. Prendeu crianças e mães que estavam em frente aos quarteis, sem terem presenciado as invasões. Como entender que esse Ministro requer agora as imagens se já as tinha e mesmo assim decretou prisão dessas pessoas?

Todos esses fatos evidencia a falência da ética, da decência, porém a CPMI por si só não mudara esse governo, pode sim, influenciar a vontade de nova mobilização popular. O povo na rua motiva o parlamento a adotar as medidas necessárias. O cuidado é com a reação da esquerda como em 2014, o povo mobilizado na rua perdeu força pela estratégia dela de gerar violência, exemplo dos Black Bloc’s utilizados para promover o quebra-quebra e aterrorizar as pessoas e desmobilizar as manifestações.

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ATENÇÃO: O texto acima é de caráter opinativo, logo, as informações e crenças expressas nele não refletem essencialmente o pensamento do site O PODER e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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