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Joaquim Corado

Advogado e contador, com mestrado em Ciências Contábeis e pós-graduação em Gestão Municipal. Experiência como auditor tributário, professor na FES/UFAM e no IBAM/RJ, deputado estadual, prefeito municipal e em cargos de gestão pública, incluindo a SUFRAMA e a SEFAZ/AM. Também atuou como presidente do SINDIFISCO/AM e diretor da Associação Amazonense dos Municípios. Além disso, é consultor, formulador de políticas públicas e escritor.
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Aspectos da débâcle da liderança política 

O domínio do grupo político nesses quase trinta anos resultou na concentração de poder nas mãos de poucos, através de um processo manutenção para o não surgimento de novas lideranças – não percebido pela maioria dos segmentos da nossa estrutura social. Esse processo foi sendo desenvolvido gradativamente ao longo do tempo, criado através de intencional política de dominação da ascensão social de qualquer pessoa ou grupo ou movimento social ao topo da hierarquia política. As consequências são várias: 

As lideranças empresariais regionais foram abafadas e diminuídas Os poucos que restam se transformaram em latifundiários urbanos vivendo de aluguel. O que existe são as falsas lideranças do PIM, vinculadas a São Paulo, sem interesse no futuro do amazonense e com o foco nos lucros da empresa, somente – querem usufruir o máximo que puder sem se comprometer com o futuro da sociedade amazonense – e nunca defendem o modelo ZFM, nos ataques, comportam-se como amantes.

O surgimento de lideres do interior, inibido com apoio a candidatos inexpressivos ou induzidos pela rede de interesses e reciprocidades – benesses: cargos, negócios e o importante controle dessas insipientes lideranças interioranas complementado pela partilha do ICMS manipulada, das transferências negociadas, do induzido controle de fiscalização do TCE – o que faz medo ao prefeito, o detém de qualquer pretensão futura – de voos mais altos e o coloca subordinado, “fiel” ao poder.

O baixo nível educacional da população reduzindo o conhecimento do cidadão incapaz de questionar o direito fundamental da cidadania produz a grande massa manipulada ao sabor da saciedade do estomago, associado à atual população não amazonense – composta de migrantes atraídos pela ZFM compondo a massa pobre, sem educação ou formação técnica, desligada, desinteressada – facilmente manipulada.

Até a ênfase das políticas públicas nos projetos de grandes obras diminui o acesso do cidadão comum ao conhecimento e  tinha sido a “marca” do governante: o grande realizador de obras – “rouba mais faz” sublimado e emblemático por grande parte da população de analfabetos funcionais. Enfatizado com a prática presente dos “novos lideres” fabricados  com a gorda “reciprocidade”, enterra o surgimento da verdadeira liderança nativa.      

Essa é a realidade atual.

Joaquim Corado

  

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ATENÇÃO: O texto acima é de caráter opinativo, logo, as informações e crenças expressas nele não refletem essencialmente o pensamento do site O PODER e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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