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Joaquim Corado

Advogado e contador, com mestrado em Ciências Contábeis e pós-graduação em Gestão Municipal. Experiência como auditor tributário, professor na FES/UFAM e no IBAM/RJ, deputado estadual, prefeito municipal e em cargos de gestão pública, incluindo a SUFRAMA e a SEFAZ/AM. Também atuou como presidente do SINDIFISCO/AM e diretor da Associação Amazonense dos Municípios. Além disso, é consultor, formulador de políticas públicas e escritor.
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A visita de Marina: Catástrofe em Manaus

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva visitou Manaus, neste domingo para conhecer o resultado dos desastres que vem acontecendo resultado das intensas chuvas que assolam a capital amazonense. Visita as áreas de risco onde ocorreram os eventos – são mais de oitenta existentes -, ao lado do prefeito David Almeida, do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Conversas, conversas, mas nada de concreto deixou.

Vários pontos da cidade, principalmente os bairros da zona leste foram atingidos pela intensidades das chuvas produzindo desbarrancamento de encostas ocupadas por moradias, alagamentos de ruas e avenidas, casas ocupadas nas áreas das margens dos igarapés foram arrastadas e levadas pelas enxurradas. A população vem as ruas protestar e exigir providências do Prefeito e do Governador.

O efeito da urbanização desordenada da cidade de Manaus – leva a esse resultado das catástrofes que vem acontecendo -, pela sistêmica prática de invasão de área urbana definindo o sistema viário sem o planejamento adequado do poder público. O resultado são ocupação de áreas de riscos, ruas estreitas, íngremes e inadequadas para o fluxo de veículos, sem calçadas para os transeuntes, a implantação da rede elétrica, da rede de esgoto e águas pluviais. São fatores que causam os alagamentos das ruas e avenidas.

A construção de casas nas margens, nos leitos e o lixo jogado e acumulado nos igarapés são barreiras para o fluxo normal da água, outros fatores causadores das enchentes repentinas e o transbordamento dos igarapés. Como a cidade é cercada por córregos d’água, o poder público precisa sanear e limpa-los constantemente.

Nota-se que a prefeitura e o governo estadual não possuem programas adequados a oferecer soluções eficientes e eficazes para enfrentar esse problema que aflige a capital e os seus moradores. Mesmo sabendo que as ocorrências desses eventos podem acontecer no período anual das chuvas.

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ATENÇÃO: O texto acima é de caráter opinativo, logo, as informações e crenças expressas nele não refletem essencialmente o pensamento do site O PODER e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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