Lideranças indígenas de Autazes, no interior do Amazonas, concederam entrevista exclusiva ao programa “Conversa Política, com Álvaro Corado”. Eles afirmam que a justiça age contra a vontade da comunidade
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“O índio quer acompanhar a evolução do mundo”. A frase é do tuxaua Ediel Mura, que usou o 33º episódio da 4ª temporada do programa Conversa Política para apoiar a exploração de potássio no município de Autazes.
Ediel Mura e Kleber Mura, representantes da liderança indígena do município, afirmaram que apoiam a exploração do mineral por meio da Potássio do Brasil, empresa que tem tentado adquirir autorização do poder público para atuar na região.
“Há conversas de que não fomos consultados, mas fomos, e sabemos o que queremos. A maioria concordou que fosse explorado”, disse Ediel Mura.
“Eu acredito que chegou a hora de a gente caminhar com as nossas próprias pernas. Nós somos capazes. Porque tem gente que diz por aí que a gente não é capaz. Nós somos capazes”, afirmou Kleber Mura, destacando a busca pela autonomia e capacidade de decisão da comunidade em relação ao seu futuro.
Na semana passada, veio a público uma denúncia referente ao procurador da República Fernando Merloto Soave. Segundo a mesma, haveria interferência indevida por parte do procurador no processo judicial envolvendo a empresa Potássio do Brasil e a concessão de licença para exploração mineral em Autazes.
O fato veio à tona após a obtenção exclusiva de áudios nos quais o procurador orienta lideranças indígenas da etnia Mura sobre procedimentos a serem adotados durante a inspeção judicial que levou à cassação da licença prévia.
As lideranças afirmam que a justiça age contra a vontade dos indígenas.
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
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