A derrubada do veto a Projeto de Lei (PL) de Débora Menezes, foi baseada em diversos argumentos
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Por unanimidade, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) rejeitou, nesta quinta-feira (21), o veto do governador Wilson Lima (União Brasil) a um Projeto de Lei aprovado pela Casa. O projeto, apresentado pela deputada Débora Menezes (PL), tem como objetivo proibir a sátira, ridicularização e menosprezo dos dogmas e crenças da religião cristã no estado do Amazonas. A norma proposta pela parlamentar prevê que quem desobedecer a lei estará sujeito a multas que variam de R$ 5 mil a R$ 500 mil.
Os deputados aprovaram essa proposta em 5 de julho, mas o governador a vetou em 27 de julho. O deputado Wilker Barreto (Cidadania), relator do parecer contrário à manutenção do veto, argumentou que não identificou qualquer inconstitucionalidade na matéria.
A derrubada do veto foi baseada em diversos argumentos:
Respeito à liberdade religiosa
É defendido que a legislação visa garantir o respeito à liberdade religiosa, protegendo as crenças e dogmas da religião cristã contra práticas que possam ser consideradas ofensivas e desrespeitosas. Isso se enquadra no princípio constitucional da liberdade religiosa.
Preservação da harmonia social
Também foi argumentado que a proibição da sátira, ridicularização e menosprezo das crenças religiosas visa preservar a harmonia social e evitar conflitos baseados em diferenças religiosas. Isso é importante para manter a paz e a coesão dentro da sociedade.
Respeito à diversidade religiosa
Argumentou-se ainda que o Amazonas é uma região com grande diversidade de crenças religiosas, incluindo uma população significativa de cristãos. Portanto, a legislação busca garantir que todas as religiões sejam tratadas com respeito e igualdade.
Defesa da autora da matéria
Conforme a deputada Débora Menezes, o projeto foi criado para proteger as crenças cristãs de excessos e ataques frequentes, garantindo o respeito a essas crenças e promovendo um ambiente de respeito mútuo entre todas as religiões.
“O projeto foi proposto devido a alguns excessos que vêm acontecendo, que vêm afrontando os cristãos, os símbolos cristãos, os dogmas, as crenças. E o objetivo do projeto, de se criar uma lei específica, é toda vez que existe esse excesso. E esse excesso, ele vem para proteger algo que já está assegurado, mas a gente precisa positivar toda vez que tem um excesso. E em relação à religião cristã, a gente vê esses ataques de forma constante, muitas vezes com uma desculpa de ser algo cultural e que não é. E o que a gente quer, na verdade, é um respeito às nossas crenças, aquilo que a gente acredita, porque assim, numa sociedade de respeito, todas as outras religiões também serão respeitadas.”, esclareceu.
Procedimento
Após a derrubada do veto do governador pelo legislativo estadual, o próximo passo é a promulgação da lei pelo presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas. Uma vez promulgada, a lei entrará em vigor e deverá ser aplicada de acordo com seus termos e disposições.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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