A proposta permite a restituição de recursos financeiros não utilizados e a criação de um crédito adicional especial no orçamento da cidade. A votação ocorreu em sessão extraordinária, nesta sexta-feira (22)
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A Câmara Municipal de Manaus aprovou, nesta sexta-feira (22), em sessão extraordinária, o projeto de Lei nº 653/2023. A proposta permite a restituição de recursos financeiros não utilizados e a criação de um crédito adicional especial no orçamento da cidade. A votação ocorreu em uma sessão especial, que combinou presença física e virtual (híbrida), devido ao recesso dos parlamentares, que começou em 15 de dezembro e se estende até 5 de fevereiro de 2024.
A medida foi aprovada com 39 votos a favor e 2 abstenções. Dois membros, Elan Alencar (DC) e David Reis (Avante), não participaram da votação. O projeto foi considerado urgente e recebeu avaliações positivas das comissões de Constituição, Justiça e Redação, bem como de Finanças, Economia e Orçamento.
Conforme o projeto aprovado, o Poder Executivo está autorizado a devolver o saldo financeiro do ano de 2021, totalizando R$ 6.379.115,85 (seis milhões, trezentos e setenta e nove mil, cento e quinze reais e oitenta e cinco centavos), como parte do Orçamento Fiscal do Município, estabelecido pela Lei nº 3.017, de 18 de janeiro de 2023. Isso se deve a um ajuste nos repasses financeiros feitos em 2022.
O presidente da Câmara, Caio André (Podemos), explicou que desde outubro, a Câmara estava em negociação com a Secretaria Municipal de Economia e Finanças para um repasse adicional baseado no superávit financeiro de 2022 do Executivo. A Secretaria já havia encaminhado uma proposta orçamentária, mas a Procuradoria Geral do Município indicou a necessidade de uma lei específica para garantir a legalidade do repasse. Caio André acrescentou que a sessão extraordinária foi necessária para atender a uma solicitação recente do Executivo, e que os recursos seriam usados, por exemplo, para o pagamento de Imposto de Renda.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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