O julgamento foi iniciado com a leitura da denúncia e parecer da comissão processante pelo relator. Em seguida, a defesa de Simão Peixoto deu inicio sustentação oral
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O prefeito afastado da prefeitura do município de Borba, Simão Peixoto (PP) começou a ser julgado pela Câmara de Vereadores do município, no final da tarde desta quarta-feira (16), por infrações político/administrativas. O julgamento foi iniciado com a leitura da denúncia e parecer da comissão processante pelo relator. Em seguida, a defesa de Simão Peixoto deu inicio sustentação oral.
Ele foi preso em maio deste ano acusado de comandar um suposto esquema de fraudes em licitações no município de Borba, com desvios de R$ 29 milhões. No mês de março, ele já havia sido preso por ameaças contra a vereadora Enfermeira Tatiana (PTB). O polêmico político perde definitivamente o cargo de prefeito, por quebra de decoro. Nesta quarta-feira, Simão Peixoto ainda tentou suspender na Justiça a votação referente à cassação do cargo, mas, o desembargador Paulo Caminha e Lima, do Tribubal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), negou o pedido.
Investigações
Ele começou a ser investigado depois da luta de MMA que promoveu com o ex-vereador de oposição Erineu Alves da Silva, conhecido como Mirico, na noite do dia 11 de dezembro de 2021. Ele passou a ser investigado pelo Ministério Público por eventual ato de improbidade administrativa e de infração político-administrativa.
Agressão e ameaça
No período da campanha das Eleições de 2022, o prefeito agrediu o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (União Brasil), quando o deputado visitou o município de Borba em viagem de campanha.
Simão Peixoto também ameaçou a vereadora Enfermeira Tatiana (PTB). A vítima registrou Boletim de Ocorrência (B.O) na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Manaus, no dia 9 de novembro de 2022. Segundo as informações, em comício após o segundo turno das eleições do ano passado, o prefeito Simão Peixoto ameaçou “dar uma ripada” na vereadora, segundo ele “para ela respeitar a saúde de Borba”.
O político chegou a ser preso preventivamente no início de março deste ano por conta das ameaças, mas logo foi posto em liberdade pela Justiça. De forma inédita, a parlamentar recebeu uma medida protetiva contra o prefeito.
Desvio milionário
Em maio deste ano, Simão Peixoto, familiares, funcionários da prefeitura e empresários foram alvos de uma operação do Ministério Público do Amazonas (MPAM) por suspeita de comandar um suposto esquema de fraudes em licitações no município de Borba, com desvios de R$ 29 milhões.
Última soltura
O prefeito afastado da prefeitura do município de Borba, Simão Peixoto, foi posto em liberdade da última vez em 16 de julho deste ano, mediante ao uso de tornozeleira eletrônico.
Uma decisão judicial da Justiça Federal garantiu a liberdade do prefeito, mas que estabeleceu medidas cautelares diversas à prisão a serem cumpridas. Em um Boletim de Ocorrência (B.O) registrado no dia 16 de julho no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), o político relatou que teria tido o ombro deslocado ao ser puxado pelo braço por um agente penitenciário, arrastado pelo pátio do presídio e ofendido com palavras de baixo calão. Já o agente registrou B.O por calúnia por parte de Simão Peixoto. No momento em que saia da prisão o prefeito afastado teria se ajoelhado para rezar e agradecer e não teria obedecido seguidas ordens para se levantar, momento em que teria sido levantado sendo puxado pelo braço pelo agente penitenciário. Simão Peixoto foi encaminhado para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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