Para o deputado Alberto Neto, propositor do PL, prestar apoio às vítimas de violência doméstica é um dos caminhos mais eficazes para mudar as estatísticas da Segurança Pública
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Manaus | AM | Agência Senado
O Projeto de Lei (PL) 3878/20, que prioriza vagas de emprego do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para vítimas de violência doméstica, teve um Requerimento de Urgência aprovado, durante votação realizada nesta quarta-feira (29), na Câmara dos Deputados. O PL é proposto pelo deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos), que comemorou a vitória.
Para o parlamentar, prestar apoio às vítimas de violência doméstica é um dos caminhos mais eficazes para mudar as estatísticas da Segurança Pública. “A mulher que tem emprego, que pode sustentar seus filhos. Quem tem autoestima, tem mais condições de sair de uma situação de violência doméstica e de denunciar o agressor. Por isso, nossa proposta é reservar 10% das vagas para essas mulheres serem inseridas no mercado de trabalho”, explica.
Como oficial da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), Alberto Neto atendeu inúmeros casos de violência contra a mulher no Estado e ressalta que muitas vítimas mantém os relacionamentos porque não tem como sustentar suas famílias e dependem financeiramente do companheiro agressor.
A observação do deputado é endossada por pesquisas que indicam a situação de dependência e vulnerabilidade vivida pelas vítimas de violência doméstica. Em muitos casos, essas mães tem filhos menores de idade que também sofrem agressões.
Sendo assim, o projeto apresenta grande relevância nas questões sociais e de segurança pública, dando condições para que as vítimas possam sair da situação de violência com condições de criar oportunidades para si e para seus filhos sem depender unicamente de auxílios governamentais.
“A vítima de violência doméstica não quer se tornar dependente dos familiares nem do Estado, ela quer conquistar sua autonomia, recuperar sua autoestima e dar o melhor para seus filhos. O melhor que podemos fazer por elas é dar-lhes condições de alcançarem seus sonhos”, disse.
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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