Brasília-DF- Sob críticas e com votos contrários de deputados e senadores, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 foi aprovada com uma reserva de R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral. Esse valor é quase três vezes o destinado para as eleições municipais do ano passado, que foi de R$ 2 bilhões. Diante da repercussão […]
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Brasília-DF- Sob críticas e com votos contrários de deputados e senadores, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 foi aprovada com uma reserva de R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral. Esse valor é quase três vezes o destinado para as eleições municipais do ano passado, que foi de R$ 2 bilhões.
Diante da repercussão negativa, o presidente Bolsonaro anunciou que deve vetar esse aumento. Ao apoiar a indignação popular, o vice-líder do governo, senador Carlos Viana, do PSD de Minas Gerais, considerou acertada a decisão do veto. Mas defendeu a existência do Fundo Eleitoral ao lembrar dos escândalos de corrupção envolvendo o financiamento privado, desde então proibido.
“Eu sou a favor do Fundo Partidário. Eu entendo que as campanhas da maneira como têm sido financiadas são mais passíveis de fiscalização. A questão do financiamento privado no passado já nos trouxe grandes problemas, como a Lava Jato. Portanto, nós temos que levar em consideração o passado brasileiro. O Fundo Partidário atende, a meu ver, o financiamento de uma democracia mais saudável e mais transparente. Mas tem que estar de acordo com o orçamento que a população possa pagar.”, disse o senador.
O senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, e um grupo de deputados recorreram ao Supremo Tribunal Federal contra o aumento do Fundo Eleitoral. Eles argumentam que deputados e senadores não puderam discutir a definição do valor para as campanhas políticas, já que o projeto foi rapidamente aprovado pela Comissão Mista de Orçamento e submetido aos Plenários da Câmara e do Senado.
O senador Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul, declarou que seria um contrassenso a manutenção dos R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral num momento em que o país ainda enfrenta dificuldades financeiras em decorrência da pandemia. Ele também antecipou posicionamento contrário à possibilidade de um novo “fundão” avaliado entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões.
“Eu espero que o presidente Bolsonaro vete este Fundão vergonhoso na contramão de tudo que o Brasil enfrenta em termos de crise: gente passando fome, desemprego e a doença. É a maior excrescência do ano esta votação. É claro que eu votei contra. Espero que vete e como alternativa, no máximo, que faça uma correção monetária. Sou contra também o aumento de R$ 2 bilhões para R$ 4 bilhões.”, disse o parlamentar.
Todos os vetos são apreciados pelo Congresso Nacional, que pode decidir por mantê-lo ou derrubá-lo. Se confirmada a decisão do presidente Bolsonaro, o Fundo Eleitoral contará com o mesmo valor de 2020, ou seja, R$ 2 bilhões.
*Agência Senado
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
O TCE-AM deu cinco dias para que o prefeito de Parintins, Mateus Assayag (PSD), se manifeste sobre a contratação da empresa J E D Gestão de Projetos sem licitação. A denúncia, feita por Brena Dianná (União Brasil), aponta ausência de justificativa técnica, valor acima do limite legal e que a empresa foi criada um mês antes da assinatura do contrato. A Corte pode anular o ato e adotar medidas legais.
Pesquisa do Instituto Paraná revela que 38,6% dos brasileiros não simpatizam com nenhum partido político. O PL lidera entre os que têm preferência, com 18,2%, seguido de perto pelo PT, com 18,1%. Siglas tradicionais como MDB e PSDB registraram baixa adesão. O levantamento mostra uma rejeição crescente às legendas e à representação política.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou a suspensão imediata do pregão eletrônico nº 016/2025 da Prefeitura de Manacapuru. A decisão foi tomada após representação da empresa Perfil Saúde, que apontou exigências excessivas no edital, como a apresentação de documentos de todos os médicos, ferindo a nova Lei de Licitações. O relator entendeu que há risco de prejuízo ao erário
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
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