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Legislativo - 21 de julho de 2021
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Senadores defendem veto ao Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões

Brasília-DF-  Sob críticas e com votos contrários de deputados e senadores, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 foi aprovada com uma reserva de R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral. Esse valor é quase três vezes o destinado para as eleições municipais do ano passado, que foi de R$ 2 bilhões. Diante da repercussão […]

Por: Redação
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Brasília-DF-  Sob críticas e com votos contrários de deputados e senadores, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 foi aprovada com uma reserva de R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral. Esse valor é quase três vezes o destinado para as eleições municipais do ano passado, que foi de R$ 2 bilhões.

Diante da repercussão negativa, o presidente Bolsonaro anunciou que deve vetar esse aumento. Ao apoiar a indignação popular, o vice-líder do governo, senador Carlos Viana, do PSD de Minas Gerais, considerou acertada a decisão do veto. Mas defendeu a existência do Fundo Eleitoral ao lembrar dos escândalos de corrupção envolvendo o financiamento privado, desde então proibido.

“Eu sou a favor do Fundo Partidário. Eu entendo que as campanhas da maneira como têm sido financiadas são mais passíveis de fiscalização. A questão do financiamento privado no passado já nos trouxe grandes problemas, como a Lava Jato. Portanto, nós temos que levar em consideração o passado brasileiro. O Fundo Partidário atende, a meu ver, o financiamento de uma democracia mais saudável e mais transparente. Mas tem que estar de acordo com o orçamento que a população possa pagar.”, disse o senador.

O senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, e um grupo de deputados recorreram ao Supremo Tribunal Federal contra o aumento do Fundo Eleitoral. Eles argumentam que deputados e senadores não puderam discutir a definição do valor para as campanhas políticas, já que o projeto foi rapidamente aprovado pela Comissão Mista de Orçamento e submetido aos Plenários da Câmara e do Senado.

O senador Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul, declarou que seria um contrassenso a manutenção dos R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral num momento em que o país ainda enfrenta dificuldades financeiras em decorrência da pandemia. Ele também antecipou posicionamento contrário à possibilidade de um novo “fundão” avaliado entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões.

“Eu espero que o presidente Bolsonaro vete este Fundão vergonhoso na contramão de tudo que o Brasil enfrenta em termos de crise: gente passando fome, desemprego e a doença. É a maior excrescência do ano esta votação. É claro que eu votei contra. Espero que vete e como alternativa, no máximo, que faça uma correção monetária. Sou contra também o aumento de R$ 2 bilhões para R$ 4 bilhões.”, disse o parlamentar.

Todos os vetos são apreciados pelo Congresso Nacional, que pode decidir por mantê-lo ou derrubá-lo. Se confirmada a decisão do presidente Bolsonaro, o Fundo Eleitoral contará com o mesmo valor de 2020, ou seja, R$ 2 bilhões.

 

*Agência Senado

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Notas do Poder

26/07
13:13

CONVENÇÃO DO AVANTE

O prefeito de Manaus e pré-candidato à reeleição, David Almeida (Avante), confirmou que a convenção do seu partido será no próximo dia 3 de agosto, às 19 horas, no Espaço Via Torres. Os partidos Avante, PSD, MDB, DC e AGIR estão articulados para apoiar sua reeleição, com outros partidos em tratativas. O anúncio do vice-prefeito ocorrerá próximo à convenção, com possíveis candidatos sendo Renato Júnior, Capitão William Dias e Shádia Fraxe. Almeida busca um vice com um perfil semelhante ao de seu atual vice, Marcos Rotta, elogiando sua lealdade e contribuição.

26/07
13:12

PREFEITO MULTADO

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) multou o prefeito de Barreirinha, Glênio Seixas (MDB), em R$ 13.600 devido à contratação irregular do cantor Raí Saia Rodada para a décima quinta Exposição e Feira Agropecuária de Barreirinha. A denúncia do Ministério Público de Contas (MPC) apontou a falta de licitação na contratação, violando princípios de transparência e competitividade. O TCE-AM também identificou falhas no cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelo prefeito. Seixas tem 30 dias para pagar a multa, sob pena de inscrição em dívida ativa e possível cobrança judicial.

26/07
13:12

TSE REAGE A MADURO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, programadas para domingo (28). A decisão foi tomada após Nicolás Maduro, candidato à reeleição e ditador da Venezuela, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. O TSE reforçou a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e classificou as declarações de Maduro como falsas. Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas para a missão, mas cancelou após as declarações desrespeitosas. Maduro enfrenta acusações de repressão e restrição de liberdade no período eleitoral.

26/07
13:09

VICE DE AMOM

No processo de escolha do vice-prefeito na chapa PSD-Cidadania de Amom Mandel, o nome de Virgílio Melo, secretário-geral do PSDB-AM, “corre por fora” como uma possível surpresa. Embora não seja o favorito, Virgílio tem uma sólida experiência em gestão e é confiável para o senador Plínio Valério. Outros candidatos considerados são a juíza aposentada Maria Eunice Torres do Nascimento, o ex-deputado Humberto Michiles e o ex-deputado Ricardo Nicolau, com este último enfrentando resistência familiar para retornar à política. A decisão será anunciada na convenção partidária marcada para o próximo dia 30, no Clube do Trabalhador do SESI em Manaus.

26/07
13:07

HANG CONDENADO

Luciano Hang, proprietário da Havan, foi condenado a 1 ano e 4 meses de regime semiaberto, 4 meses de serviço comunitário e multa de 35 salários-mínimos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A condenação é por “difamação” e “injúria” contra o arquiteto Humbert Hickel, após Hang chamá-lo de “esquerdopata” e sugerir que ele “vá a Cuba”. Hickel havia liderado uma campanha contra uma estátua da Liberdade em frente à loja Havan em Canela (RS). Hang defende sua liberdade de expressão e critica Hickel, alegando que ele está distorcendo os fatos para ganhar fama.

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