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Legislativo - 19 de junho de 2021
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Senadores da base do governo avaliam positivamente audiência da CPI da Pandemia

O início da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, desta sexta-feira (18), foi marcado pela saída de senadores de oposição

Por: Redação
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Manaus | AM | Agência Senado

Em depoimento de mais de oito horas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia nesta sexta-feira (18), os médicos Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves ressaltaram a importância do chamado ‘tratamento precoce’ para a Covid-19, em uma audiência marcada pela ausência dos senadores de oposição.

Por sua vez, os senadores da base do governo que integram o colegiado, em entrevista coletiva depois do encerramento dos trabalhos, classificaram a audiência como proveitosa e reveladora dos rumos da comissão de inquérito.

“Foi um momento importante de ouvir o outro lado, porque até agora a gente tem ouvido muitos que estão negando o tempo todo qualquer tipo de tratamento na fase inicial da doença”, declarou o senador Marcos Rogério (DEM-RO), que comemorou a participação de mais de 15 senadores através do acesso remoto.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) classificou como “patético” o início da sessão, caracterizado pela saída de senadores que, segundo ele, até então eram notáveis por suas “inquisições pesadas e agressivas”. Ele disse que o episódio ressalta a queda da narrativa que norteia a CPI. “Que medo se tem em relação a isso? O Senado prestou hoje um grande papel para a sociedade”, afirmou.

Só depois de muita insistência os parlamentares da base do governo conseguiram fazer ouvir o “outro lado da moeda”, segundo Girão. No mesmo sentido, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) disse que a CPI parecia teimar em não ouvir profissionais representativos como Zimerman e Cardoso. “Nossos oponentes fugiram do debate. Seria a hora de questionar os quatro médicos que temos na comissão: por que não vieram debater?”, indagou.

Par ao senador Jorginho Mello (PL-SC), os convidados foram corajosos e falaram com segurança. “Se mais atenção fosse prestada a médicos como esses, o Brasil teria diminuído o número de pessoas que se foram”, avaliou.

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