A fala foi rebatida por outros vereadores da CMM, um deles foi Marcelo serafim que disse que votou contra, mas irá cobrar obras, sim.
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O vereador Sassá da Construção (PT) disse, nesta terça-feira (23), que os vereadores que votaram contra o projeto que autoriza a prefeitura de Manaus a emprestar R$ 580 milhões do Banco do Brasil, não tem direito de cobrar nada. A fala não foi bem vista por Marcelo Serafim (PSB), que rebateu o colega.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou na segunda-feira (22), o PL 69/2024 que voltou para votação dos vereadores após reajuste no documento sobre garantias do empréstimo. E desde então, o tema tem gerado discussões calorosas na Casa Legislativa, desta vez foi entre Marcelo e Sassá, que mais uma vez trocaram alfinetadas.
“Tem vereador aqui que vossa excelência não pode cobrar, porque você não votou a favor do empréstimo. Você não pode cobrar. Agora quem tem que cobrar aqui é eu (SIC) e vários que votaram aqui. Eu vou cobrar porque eu votei. Agora aqueles que não votou (SIC) não podem cobrar não. ‘Ah, as ruas não foram feitas, tu votou no empréstimo? Se você não votou, fica calado”, discursou ele.
A fala do petista foi rebatida por Marcelo, que chamou de “lamentável” as palavras de Sassá, que é da base aliada o prefeito David Almeida (Avante). O vereador disse, que apesar de ter votado contra a autorização do empréstimo, respeita a opinião do colega, mas iria cobrar e fiscalizar, sim.
“Não quer escutar e respeitar o debate democrático, entendo que é importante a opinião e a posição dele, mas agora dizer que quem votou contrariamente ao empréstimo não pode fiscalizar e cobrar, é uma lamentável afirmação e quero, obviamente, contestar, porque eu votei contra o empréstimo e vou cobrar”, rebateu.
A fala de Serafim foi acolhida pelo colega William Alemão (Cidadania), ele por sua vez, disse que o vereador Sassá “está há três anos atrasado em cobrar as obras prometidas no primeiro empréstimo, em 2021, que não foram feitas pela prefeitura de Manaus.
Estabelecido pela Constituição Federal, os vereadores têm duas responsabilidades fundamentais. Em primeiro lugar, têm o dever de legislar, ou seja, criar as leis municipais que regulam diversos aspectos da vida na cidade, desde questões urbanísticas até políticas de saúde e educação.
Essa função legislativa permite que os representantes eleitos atendam às necessidades específicas da comunidade que representam, adaptando as leis conforme as demandas e realidade do local e região.
Além disso, os vereadores têm a importante função de fiscalizar as ações do Poder Executivo municipal, o que inclui a gestão da Prefeitura Municipal. Essa fiscalização visa garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e transparente.
Além de verificar a legalidade e a legitimidade das políticas e projetos executados pela administração municipal. Ao exercer essa função de fiscalização, os vereadores representam os interesses da população, assegurando que o governo local esteja agindo em consonância com os princípios democráticos e atendendo aos anseios dos cidadãos.
O governador Wilson Lima divulgou o balanço da Operação Estiagem 2024, que impactou mais de 200 mil famílias no Amazonas. Foram distribuídas mais de 3 mil toneladas de cestas básicas e medicamentos. O estado combateu mais de 24 mil incêndios e aplicou R$ 211,4 milhões em multas. Além disso, realizou dragagem de rios e instalou portos provisórios em Itacoatiara. O pagamento do Auxílio Estadual foi antecipado, beneficiando 300 mil famílias.
A Controladoria-Geral da União (CGU) investiga 20 ONGs que receberam R$ 515 milhões em emendas parlamentares entre 2020 e 2024, a pedido do ministro Flávio Dino. A apuração inclui emendas PIX e repasses feitos durante os governos Bolsonaro e Lula, envolvendo políticos de diversas legendas. O ministro da CGU, Vinícius Marques, destacou a prioridade em esclarecer o destino dos recursos após reunião com Lula.
Cerca de 44 municípios do Amazonas realizarão a diplomação dos candidatos eleitos nas eleições de 2024 entre novembro e dezembro. As datas, definidas pelos juízes eleitorais, estão previstas entre 25 de novembro e 19 de dezembro. O restante dos municípios terá as datas divulgadas em breve. O Amazonas utiliza um sistema eletrônico para emissão e validação dos diplomas, emitidos somente após a confirmação dos dados dos candidatos.
O MPF cobrou providências dos governos Lula e Helder Barbalho após um megaincêndio destruir metade da Terra Indígena Anambé, no Pará. Indígenas estão desalojados e combatem as chamas com recursos limitados. O MPF solicitou ao Ibama, Corpo de Bombeiros e Funai ações emergenciais para conter o fogo, assistência à comunidade e investigação sobre uma possível origem criminosa em fazenda vizinha.
O presidente Lula declarou que Nicolás Maduro “é um problema da Venezuela, não do Brasil”, após ser questionado por Jorge Kajuru sobre ignorar o presidente venezuelano. Lula afirmou que não questionará a Suprema Corte da Venezuela e mantém sua posição de não intervenção. O governo venezuelano classificou o veto do Brasil à entrada da Venezuela no BRICS como “agressão” e publicou uma mensagem ameaçadora nas redes sociais.
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