Manaus-AM- O vereador Rodrigo Guedes (PSC) lamentou a decisão da Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Manaus (CMM), desta quinta-feira (10), que deu parecer negativo ao requerimento que pedia a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as práticas abusivas cometidas pela Amazonas Energia. Para o parlamentar, a decisão que alega incompetência da […]
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Manaus-AM- O vereador Rodrigo Guedes (PSC) lamentou a decisão da Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Manaus (CMM), desta quinta-feira (10), que deu parecer negativo ao requerimento que pedia a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as práticas abusivas cometidas pela Amazonas Energia. Para o parlamentar, a decisão que alega incompetência da Casa Legislativa em investigar a empresa, é baseada em uma relação político-institucional.
“Lamento e discordo do parecer. Lamento, acima de tudo, que um parecer de sete páginas tenha demorado cerca de cem dias para ser apresentado e a empresa ‘deitando e rolando’ contra a população. É uma decisão político-institucional. Perdemos a oportunidade de investigar a Amazonas Energia através de uma CPI, que tem poderes semelhantes a da justiça”, afirmou o parlamentar.
O pedido da criação da CPI foi protocolado no último dia 22 de fevereiro, com a assinatura de 18 vereadores, além do próprio autor, e estava parada na Procuradoria da Casa. O alvo da CPI era apurar as ações abusivas cometidas pela concessionária, como o corte indevido no fornecimento de energia no período de calamidade pública e o descumprimento de decisões judiciais, tanto em períodos normais como durante a pandemia.
De acordo com Guedes, o documento estava de acordo com todos os elementos jurídicos necessários para a tramitação e consequente instalação da CPI, o que já foi realizado pelo Legislativo municipal em outro estado brasileiro.
“A Câmara Municipal de São Paulo investigou a concessionária local de energia em CPI há alguns dias e isso mostra que é possível. Perdemos uma grande oportunidade de frear os atos ilegais e imorais da Amazonas Energia. O único caminho agora são os demais instrumentos institucionais como Justiça, Ministério Público, Defensoria, mas o legislativo municipal perdeu uma oportunidade de proteger a população”, ressaltou.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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