O parlamentar cobrou ações para explicar à sociedade brasileira a importância de manter o principal modelo econômico do Amazonas
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Manaus| AM
O deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade) destacou que a Zona Franca de Manaus (ZFM) gera empregos em todo Brasil e afirmou que é preciso uma articulação mais eficiente para mostrar ao País que o modelo é rentável.
“O Amazonas é o único estado do Norte e Nordeste que arrecada mais que recebe e cerca de R$ 15 bilhões vão para União. As taxas da Zona Franca de Manaus também ficam com a União, então não somos privilegiados. Todo projeto industrial passa por um Processo Produtivo Básico que impõe nacionalização. Portanto, a indústria instalada no Amazonas precisa comprar insumos do País inteiro gerando receita em vários estados. Então, é preciso mostrar ao Governo Federal e a sociedade brasileira que a Zona Franca de Manaus não é um fardo para o Brasil, muito pelo contrário”, ressalta.
Recentemente, o Governo Federal editou dois decretos que, na prática, retiravam a competitividade do Polo Industrial de Manaus (PIM). A medida foi revertida após uma decisão liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que acatou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolizada pela executiva nacional do Solidariedade, em articulação com a bancada federal do Amazonas.
Em fevereiro deste ano, o primeiro decreto federal foi publicado no Diário Oficial da União e já determinava a redução da alíquota do IPI em 25%. Um outro decreto, editado no dia 29 de abril, reduziu para 35% a alíquota do IPI, ampliando as desvantagens para as indústrias do Amazonas. No dia seguinte, o governo federal fez um novo decreto zerando a alíquota das bebidas não alcoólicas, o que afetou as empresas de refrigerantes no estado.
O parlamentar, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), ressaltou ainda que é preciso manter a vigilância contra futuros ataques à ZFM e voltou defendeu a diversificação da economia.
“Os governos dos últimos 40 anos erraram em não diversificar a nossa economia. Precisamos mudar essa realidade. É inaceitável termos um Amazonas rico em recursos com a população passando necessidade”, questiona.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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