As apostas giram em torno de três nomes: Alessandra Campêlo, Belarmino Lins e Roberto Cidade
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Passadas as Eleições 2020 – que teve como vencedor David Almeida –, os holofotes políticos se voltam para uma outra importante eleição: a do próximo presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), que, atualmente, é comandada pelo deputado Josué Neto, e deve ocorrer no dia 17 de dezembro, como determina o regimento da Casa.
Conforme análise feita, na manhã desta terça-feira (1º), no programa ‘SEU DIA’, da RÁDIO CIDADE e apresentado pelo jornalista Álvaro Corado, ao que tudo indica, três nomes estão no centro das apostas. O primeiro deles é o de Belarmino Lins (Pros), que já está em seu oitavo mandato como deputado estadual.
Profundo conhecedor do regimento interno da ALEAM e detentor de um forte capital político dentro do Estado do Amazonas, Belarmino foi presidente da Casa Legislativa entre os anos de 2005-2006 e vice-presidente entre 2003-2004 e 2015-2016.
Outro nome que ‘ventila’ para a presidência da ALEAM, é o da deputada estadual Alessandra Campêlo, que está em seu segundo mandato. Considerada um dos pilares do governo Wilson Lima dentro do Legislativo Estadual, ela foi uma forte defensora do governador quando tentaram, durante o ápice da pandemia, instalar o processo de impeachment, sendo protagonista da composição que impediu o afastamento do chefe do Executivo.
Além disso, Alessandra é uma das poucas mulheres ocupantes das cadeiras legislativas, faz parte do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido com muita força política atualmente, e está diariamente em campo, o que seria um ponto positivo para o governador Wilson Lima.
O terceiro nome é o do deputado Roberto Cidade, que veio de suplência na Câmara Municipal de Manaus (CMM), no final de 2018, e em seguida concorreu a um cargo na ALEAM, sendo eleito com 33 mil votos. Porém, dentro da composição necessária de Wilson Lima, é o nome com menos experiência, não se encaixando no atual momento político do governador, que ainda sofre alguns desafios e que precisa se preparar para um possível processo de reeleição.
Outros dois nomes que poderiam participar da disputa, no decorrer dos meses, perderam força: Josué Neto, que não possui a maioria dos votos por seu posicionamento atual e Saullo Vianna, que teve seu nome, recentemente, envolvido em uma operação da Polícia Federal (PF), tendo seu pai, Sérgio Vianna, sido preso.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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