O vereador tentou minimizar a denúncia de vereadores sobre a baixa qualidade da merenda escolar em Manaus
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Após denúncia do vereador Bessa (PSB) sobre suposta baixa qualidade da merenda escolar da rede municipal de ensino, o presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Professor Samuel (PSD), afirmou que ‘merenda é merenda e não almoço’, em sessão plenária desta quarta-feira (22).
“Merenda é merenda, não é almoço. Merenda é merenda, eu não posso querer botar, encher de proteínas e tal e tal, senão, o menino [aluno] chega em casa, ele nem almoça”, disse o vereador.
Bessa disse que recebeu denúncias de pais ou responsáveis de alunos, inclusive de PCD (Pessoas com Deficiência), de que unidades escolares, administradas pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), ofereciam ‘biscoito com suco de caju’ como merenda.
Além de Bessa, a vereadora Professora Jacqueline (União), também apontou uma série de problemas na gestão da Semed, que tem Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida (Avante), como gestora.
O vereador Lissandro Breval (Progressistas) logo rebateu o vereador Professor Samuel, afirmando ser assustador normalizar ‘a bolacha com suco’ nas escolas de Manaus. Ele citou também a insegurança alimentar que vivem muitos alunos.
“Normatizar bolacha e suco na merenda escolar, isso me assusta. Dizer que merenda é merenda e, almoço é almoço […]. A gente sabe que mais de 70% das crianças que vão à rede pública [escola] municipal, muitas vezes estão naquelas famílias que estão abaixo do IDH, problemas de segurança alimentar. Não tem o que comer. Então precisamos cada vez mais buscar melhorias”, disse Breval.
Professor Samuel tentou amenizar a situação. Ele culpou a logística imposta à Semed para atender mais de 500 escolas da rede pública para justificar a qualidade da alimentação dos alunos.
“É lógico que a merenda escolar de mais de 500 escolas nunca vai ser uma distribuição perfeita. Em nossas casas, às vezes a gente faz um almoço no final de semana e falta alguma coisa e desce lá [no mercadinho] e vai comprar e não tem; fala com alguém e arranja e tal. Agora imagina um planejamento para mais de 500 escolas ser servida a merenda […] Merenda é merenda, não é almoço […] De repente, serve-se uma bolacha com suco, um biscoito, aí é condenado”, disse Samuel.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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