Uma denúncia do Ministério Público revela acusações sérias contra o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa (Solidariedade), sugerindo seu envolvimento com tráfico de drogas e a compra de vereadores para manter-se na mesa diretora
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Uma denúncia do Ministério Público revela acusações sérias contra o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa (Solidariedade), sugerindo seu envolvimento com tráfico de drogas e a compra de vereadores para manter-se na mesa diretora.
O MP-RR apresentou à Justiça uma denúncia contra o vereador Genilson Costa e outros indivíduos acusados de tráfico de drogas. No documento, o promotor de justiça Carlos Alberto Melotto, apontou a suposta associação ao tráfico de drogas interestadual por parte do parlamentar.
Segundo a denúncia, em dezembro de 2020, Genilson Costa teria participado ativamente de uma transação envolvendo a aquisição e transporte de 53,9 kg de maconha do tipo skunk.
O trabalho policial incluiu análise de dados celulares e investigações de campo.
Os fatos se remetem aos anos de 2020 e 2021. Os relatos dizem que as negociações ocorriam, inclusive, no gabinete na Câmara Municipal.
Conforme relatório, Genilson parece se beneficiar financeiramente dessas atividades, contando com o apoio de traficantes.
Um dos acusados, identificado como César Castro, após transportar drogas, planejava entregar R$ 1,5 milhões para o vereador Genilson para “pagar contas” e “brigar pela mesa”.
Diálogos
Os diálogos obtidos durante a investigação evidenciam a organização do esquema criminoso. A contabilidade do tráfico, imagens de dinheiro e mensagens de áudio foram apresentadas como evidências do envolvimento dos denunciados.
O dinheiro apresentado no vídeo ao vereador, segundo a investigação, seria proveniente de outra transação ilícita realizada entre César e Jhonny Kemytoom no dia 21/08/2020.
“A autoridade policial conclui que não haveria motivo lógico para CÉSAR encaminhar a foto do dinheiro e o áudio indagando se o vereador passaria por Manaus em sua viagem, se não fosse para lhe entregar o numerário, resultante da venda da droga transportada dois dias antes por CÉSAR e KEMYTOOM.”, cita a denúncia.
Esquema
A denúncia apontou que o esquema contava com a participação de outros indivíduos, envolvidos em transações de grande quantidade de entorpecentes. A investigação também revelou uma estrutura sofisticada que incluía pilotos, aviões, fazendas e grande quantidade de drogas e dinheiro. As acusações são de tráfico de drogas e associação para o tráfico, conforme a Lei nº 11.343/2006.
O Ministério Público requereu a notificação dos denunciados para apresentarem defesa prévia, a nomeação de Defensor Público caso não haja apresentação de defesa, o recebimento da denúncia, a citação dos denunciados e a intimação das testemunhas para a audiência de instrução e julgamento, visando a posterior condenação dos envolvidos, caso comprovada a autoria e materialidade dos delitos.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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