AO VIVO

Plínio Valério diz que estão transformando pardos em indígenas para demarcação de terras na Amazônia

Número de indígenas no país em último Censo do IBGE cresceu mais de 88% entre o último censo e o anterior

Por: Alvaro Corado
Compartilhe

Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!

Clique aqui

O senador da República Plínio Valério (PSDB) em coletiva de impressa antes de mais uma sessão da CPI das Ong’s falou sobre ter constatado uma transformação de pardos em indígenas para demarcação de terras. Plínio disse ainda que há áreas ricas na Amazônia onde há uma demarcação de terras.

“Por isso que dobrou o número de indígenas no país. As vantagens que estão sendo oferecida para os ribeirinhos e transformarem em indígenas. Acho que é um depoimento muito contundente”, disse Plínio.

A população indígena do país chegou a 1.693.535 pessoas em 2022, o que representa 0,83% do total de habitantes. Um pouco mais da metade (51,2%) estava concentrada na Amazônia Legal. Em 2010, quando foi realizado o Censo anterior, foram contados 896.917 indígenas no país, um crescimento de 88.817359911787%

A CPI das ONGs se reuniu nesta terça-feira (22) para ouvir o depoimento da presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves. É dela que partiu a denuncia de que “estão transformando mestiços em indígenas”, o que teria resultado na elevação do número de indígenas nas estatísticas do IBGE. Helderli Alves questiona os critérios do órgão quanto à classificação racial de índios há mais de uma década.

Helderli já participou de processos de demarcação de  terras indígenas na região de Autazes (AM), que tiveram atuação de ONGs. Autazes é a mesma região onde se encontra uma mega jazida de Potássio e que está sendo alvo de uma demarcação de terra indígena.

 

Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

 

 

COMENTÁRIOS:

Nenhum comentário foi feito, seja o primeiro!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notas do Poder

17/03
18:36

CENSURA SEMSA

A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.

17/03
18:33

MANAUSCULT GASTOS

A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.

17/03
18:29

GASTO PREFEITURA LÁBREA

A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.

17/03
18:20

CASSAÇÃO PREFEITO ENVIRA

O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.

14/03
17:47

VIAGEM CARIBE

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.

Ver mais >>

Programas