De acordo com o deputado Angelus Figueira, com a pandemia da Covid-19 muitos seguimentos do Amazonas foram afetados, em especial o setor primário
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Manaus | AM
De autoria dos deputados Angelus Figueira (DC) e Sinésio Campos (PT), o Projeto de Lei (PL) n. 516/2021, que dispõe sobre a concessão de crédito e prorroga a dispensa de licenciamento ambiental para atividades de pequeno potencial poluidor e degradador, quando exercidas por agricultores familiares enquanto vigorar a declaração do estado de calamidade pública no Amazonas, seguiu nesta quarta-feira (27), para a sanção do governador Wilson Lima (PSC).
De acordo com Angelus Figueira, com a pandemia da Covid-19 muitos seguimentos do Estado foram afetados, em especial o setor primário. “No interior, os agricultores familiares sofreram para manter seus negócios firmes e operantes, entretanto houve grandes dificuldades para se manterem equilibrados tanto financeiramente quanto legalmente”, disse.
Ele lembra, ainda, que em março de 2021 a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) aprovou o PL que deu origem à Lei n. 5.422/2021. “Esaa lei trouxe um alívio momentâneo à aflição dos agropecuaristas e aquicultores do interior de nosso Estado. Foram atendidos, aproximadamente, 2.700 projetos pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam)”, completou o parlamentar.
Estado de calamidade
A propositura tem como objetivo a alteração da vigência da Lei n. 5.422/2021 para que possa ser estendida para 31 de março de 2022, ou enquanto perdurar o estado de calamidade pública na saúde do Estado do Amazonas.
Nesse sentido, a prorrogação do prazo é de suma importância para os agricultores familiares do interior do Amazonas. Muitos ainda se encontram com grandes dificuldades para se estabilizarem.
A prorrogação da validade da lei dará a oportunidade de mais agricultores serem beneficiados com a obtenção de financiamentos e a segurança de poder exercer sua função apenas com o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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