Brasília-DF- Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse que a tese da “imunidade de rebanho”, ou imunidade coletiva, nunca foi determinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), como base para estratégia do governo federal no combate à pandemia do novo […]
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Brasília-DF- Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse que a tese da “imunidade de rebanho”, ou imunidade coletiva, nunca foi determinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), como base para estratégia do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Na audiência, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) questionou Pazuello sobre a “denúncia” relacionada à tese, do vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (sem partido), contra o presidente Bolsonaro e o governador do Amazonas, Wilson Lima, quando a capital amazonense entrou em colapso. “Durante sua fala, o senhor citou a frase ‘o presidente não me deu ordem direta para nada’, o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, denunciou à imprensa que a imunidade de rebanho levou Manaus ao colapso. Imunidade que era defendida tanto pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo governador do Amazonas, Wilson Lima. Eu pergunto ao senhor, o senhor concordou com essa abordagem?”, questionou.
Nas redes sociais, Wilson Lima rebateu a senadora sobre a reprodução da denúncia e a afirmação da parlamentar. “A declaração da senadora @elizianegama, sobre eu ter defendido a teoria da ‘imunidade de rebanho’, não é verdadeira. Sempre baseei nossas ações na ciência e nas orientações dos especialistas em Saúde.”, escreveu o governador. “Tomamos medidas inclusive impopulares, como o fechamento das atividades econômicas, para preservar vidas. Essa é nossa prioridade.”, acrescentou Lima.
Pazuello
Ao falar da tese da “imunidade de rebanho”, o ex-ministro Pazuello reconheceu que ela “é real”, mas disse que não pode ser usada como única estratégia para imunizar a população.
“Que se tem uma imunidade a partir de várias pessoas, não há dúvida, mas como não se sabe o grau de força desses anticorpos, e por quanto tempo ele fica no organismo, não se pode estar apoiado apenas nesta tese. Tem que partir para a imunização com vacina”, afirmou.
O ex-ministro disse que sua opinião sobre o assunto não foi formada por conselhos do deputado federal Osmar Terra, um dos defensores da tese.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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