A aprovação do parlamento francês ocorreu após tumultuado debate provocado pelos comentários do presidente Emmanuel Macron, que afirmou que queria “irritar” os não vacinados
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Manaus | AM | Agência Brasil
O Parlamento da França aprovou nesta quinta-feira (6) os planos do presidente Emmanuel Macron para um passaporte de vacinação, a fim de conter a propagação da variante Ômicron do coronavírus,. A aprovação ocorreu após tumultuado debate provocado pelos comentários do próprio Macron, que afirmou que queria “irritar” os não vacinados. A linguagem de Macron, a quase três meses das eleições presidenciais, foi vista como politicamente calculada, apelando à frustração cada vez maior do público contra os que não quiseram se vacinar.
Mais de 90% da população com mais de 12 anos recebeu pelo menos duas doses de um imunizante contra a Covid-19, mostram dados do governo. O ministro da Saúde, Olivier Véran, disse que número recorde de pessoas, desde o dia 1º de outubro, recebeu a primeira dose nessa quarta-feira (4), após os comentários de Macron serem publicados.
Parlamentares na Câmara aprovaram o projeto de lei que inclui o passaporte vacinal pouco depois das 5h (horário local), após sessão que virou a noite, por 214 votos a 93. Muitos dos que votaram contra o projeto eram de grupos de extrema direita ou de esquerda. A proposta irá ao Senado antes da última votação na Assembleia Nacional.
Os franceses precisam, há meses, mostrar que estão vacinados ou apresentar teste negativo de covid-19 para entrar em locais como cinemas, cafés e trens. Mas com a disparada de infecções pelas variantes Delta e Ômicron, o governo decidiu invalidar a opção de apresentação de testes negativos no novo projeto.
As regras do passaporte de vacinas serão aplicadas aos maiores de 16 anos e não mais aos maiores de 12, como o governo queria inicialmente. Países europeus têm hesitado sobre a coerção de seus cidadãos para a vacinação. Ontem, a Itália tornou a vacinação contra a Covid-19 obrigatória para pessoas com mais de 50 anos.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse que os países que adotam a obrigatoriedade da vacinação, como a Itália e a Áustria, têm taxas mais baixas de imunização do que a França. Castex acrescentou que o paía está pronto para seguir o programa em direção a uma quarta dose contra a covid quando for o momento certo. Nessa quarta-feira, a França registrou mais de 332 mil novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas e mais 246 mortos pela doença em hospitais.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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