De acordo com o presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz, está marcado para a próxima terça-feira (8) o retorno do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
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Manaus | AM | Agência Senado
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), divulgou em sua conta no Twitter o calendário dos próximos depoimentos da comissão. Os nomes e as datas ainda não foram confirmados na página oficial do colegiado. Conforme a tabela do parlamentar, a comissão passará a ouvir testemunhas também às sextas-feiras.
Está marcado para terça-feira (8) o retorno do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Insatisfeitos com o primeiro depoimento dele, senadores da oposição querem ouvi-lo novamente. Segundo eles, o atual chefe da pasta deixou de responder muitas perguntas em sua passagem pela comissão.
“Já estava prevista a reconvocação dele, mas em função da notícia da realização da Copa América no Brasil, nós precisamos saber o que ele pensa a respeito e o que mudou com a presença dele no governo. Queremos saber se agora o Executivo vai assumir alguma responsabilidade ou se ele está submetido a esse gabinete paralelo que opera de fora para dentro do ministério”, justificou o senador Rogério Carvalho (PT-SE).
Na quarta-feira (9), é a vez do ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. Ele foi o número dois na pasta, na época do general Eduardo Pazuello. O depoimento foi inicialmente marcado para 27 de maio, mas ele avisou que ainda estava se recuperando após ter sido contaminado pelo coronavírus.
Na quinta (10), falará à comissão Marcos Geraldo Arnoud Marques, o ‘Markinhos Show’, assessor especial do Ministério da Saúde. Markinhos é palestrante motivacional e especialista em marketing, por isso os senadores pretendem saber detalhes sobre a área de comunicação do ministério. Oposicionistas alegam que o governo adotou uma postura de desinformar a população durante a pandemia.
Na sexta-feira (11) haverá um debate reunindo médicos e pesquisadores, que devem abordar questões relativas ao ‘tratamento precoce’ e ao uso da cloroquina.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira, três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Desde agosto de 2024, o governo do estado já firmou parceria para seis empreendimentos, totalizando 720 novas unidades a serem construídas.
O governo Lula é criticado pela compra de 12 helicópteros Black Hawk dos EUA por R$ 5,2 bilhões, ignorando a produção nacional da Helibras. A decisão pode afetar investimentos da Airbus e levanta dúvidas legais sobre a falta de transferência de tecnologia. Especialistas sugerem modelos nacionais para fortalecer a economia local e reduzir a dependência externa.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
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