‘O sangue não carrego em minhas mãos’, diz vereador após ser vetada a lei do botão do pânico no transporte coletivo

Além de se posicionar no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) a respeito da manutenção do veto do Executivo Municipal ao projeto de lei que dispõe sobre a instalação de “botão do pânico” nos ônibus do transporte coletivo na capital, o autor da proposta, verador Lissandro Breval (Avante), também usou as redes sociais para protestar contra a decisão do parlamento. Os vereadores acompanharam o prefeito e mantiveram o vetp do chefe do Executivo municipal, impedindo a implementação da ferramenta nos coletivos da cidade.

“Essas mãos aqui não têm o sangue da população que usa o transporte público.”, disse o vereador.

Para Lissandro Breval, a população sai prejudica e perde-se a oportunidade de garantir mais segurança aos usuários do transporte público e aos trabalhadores do sistema.

“Perdemos uma oportunidade de dar mais segurança, dar mais tranquilidade pra população que usa o transporte público e principalmente para sos operadores, os motoristas e cobradores. Nós vivemos um caos de segurança pública e hoje nós temos a grande maioria (dos vereadores) votando a favor desse veto e o projeto infelizmente vai ser engavetado e a população vai continuar sofrendo com a humilhação de ser ameaçada e sofrer violência todo dia.”, declarou o vereador.

O veto do prefeito David Almeida ao Projeto de Lei 262/2021, foi mantido, na manhã dessa segunda-feira (28), pela Câmara de Manaus.

Conforme Breval, várias cidades brasileiras já utilizam o dispositivo com resultados positivos. Ele destacou como exemplos Goiânia e Mogi Mirim.

“A CCJ do Senado já aprovou. Cidades pelo Brasil já utilizam. O próprio IMMU emitiu nota apoiando e elogiando o Botão do Pânico. Por que a Casa vai contra? Esse erro eu não carrego comigo.”, concluiu.

Veja o vídeo com a fala do vereador:

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