Para a defesa de Cerveró, o “conteúdo da ínfima parcela das mensagens até aqui divulgadas já evidencia que as ações penais deflagradas passaram incólumes pelas anomalias
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OPERAÇÃO SPOOFING |
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró nesta quinta-feira (12) acesso às mensagens, que não estejam sob sigilo, de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, na Operação Spoofing.
A operação investigou as invasões às contas em aplicativo de mensagens de autoridades brasileiras e de pessoas relacionadas à operação Lava Jato
Segundo o ex-gestor, as práticas adotadas na Operação Lava Jato “estão em xeque” na decisão, o ministro afirmou que é cabível o acesso aos diálogos desde que tais documentos não estejam cobertos pelo sigilo, e que possam, eventualmente, subsidiar a sua defesa em processos penais ou em cadernos investigatórios.
“Concedi, quanto ao reclamante, o seu acesso às mencionadas provas, a fim de que pudesse exercer o direito constitucional de contestar, amplamente, as acusações contra ele deduzidas na ação penal”, afirmou.
Para a defesa de Cerveró, o “conteúdo da ínfima parcela das mensagens até aqui divulgadas já evidencia que as ações penais deflagradas passaram incólumes pelas anomalias.
Além disso, o STF explicitou que o acesso às mensagens é manifestação indeclinável do direito de defesa e do interesse público”.Em dezembro de 2020, Lewandowski determinou ao juízo da 10ª vara Federal Criminal do Distrito Federal que garantisse ao ex-presidente Lula o compartilhamento das mensagens que lhe digam respeito, direta ou indiretamente, e as que tenham relação com investigações e ações penais contra ele.
De acordo com a CNN, diversos políticos envolvidos na Lava Jato já pediram acesso às mensagens.
No dia 23 de abril de 2021, o ministro também autorizou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) de ter acesso às mensagens atribuídas ao ex-juiz Sergio Moro e a procuradores da operação Lava Jato que fazem referências a ele.
Foto: Reprodução
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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