As eleições da Mesa Diretora do Senado acontecem no dia 1º de fevereiro, mesmo dia da posse e recondução dos senadores eleitos e reeleitos.
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A dois dias da abertura dos trabalhos no Senado Federal, em 2023, e das eleições que definirão o futuro presidente da Casa, a maioria dos senadores do Amazonas já decidiu que votará pela reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O parlamentar, que tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de partidos que integram a base do governo, está na disputa pelo cargo com Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE), em 1º de fevereiro deste ano.
O senador reeleito Omar Aziz (PSD-AM) garantiu ao site O PODER, nesta segunda-feira (30), que estará votando no aliado político Rodrigo Pacheco e lembrou o motivo da escolha no colega de parlamento: ambos são estão na mesma sigla. “O Rodrigo é do meu partido. Vou votar nele”, confirmou Aziz, sem se prolongar.
Omar Aziz foi o candidato ao Senado no Amazonas que recebeu o apoio de Lula nas eleições de outubro de 2022, quando conseguiu se reeleger (para os próximos 8 anos) para seu segundo mandato representando o Estado, com 783.539 votos (41.42% dos votos válidos). O Coronel Menezes teve 783.539 votos (38,99% dos votos válidos) e ficou em segundo lugar.
Do núcleo político do presidente Lula, o senador do Amazonas Eduardo Braga e líder do MDB no Senado também caminha no mesmo bloco que busca a recondução de Pacheco. O site O PODER entrou em contato com o político para comentar sobre o caso, mas não obteve retorno. Segundo apuração da reportagem, no entanto, Braga deve votar no candidato do PSD.
Na semana passada, inclusive, o senador do Amazonas esteve em um almoço com o Rodrigo Pacheco em um ato em que políticos e partidos formalizaram apoio a reeleição dele.
A reunião foi uma articulação do presidente do Senado para intensificar o apoio de políticos e teve a presença do também senador Renan Calheiros (MDB-AL). Para se reeleger, Rodrigo Pacheco montou um bloco com 35 senadores de partidos como o PSD, MDB e União Brasil. O número, ainda que expressivo, não é suficiente para eleger o político, mas é encarada como ponto decisivo garantir novos nomes.
Plínio Valério (PSDB-AM) é o único senador do Amazonas que não vai votar em Rodrigo Pacheco. O tucano é crítico ferrenho de Lula – e do Partido dos Trabalhadores – e apoiador de Bolsonaro (PL), cujo sigla lançou Rogério Marinho para disputar a presidência do Senado. Plínio, contudo, decidiu não seguir o voto defendido pela ala bolsonarista e vai escolher Eduardo Girão.
A escolha do voto foi confirmado ao site O PODER pelo senador do Amazonas. Ambos os políticos (Plínio e Girão) têm atuado juntos no Senado e chegaram a assinar um requerimento pedindo informações ao ministro da Justiça, Flávio Dino, sobre as condições de presos pelas manifestações de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
À reportagem, Plínio Valério não comentou o critério que seguiu ao escolher o candidato ao Senado, mas pontuou que espera um novo presidente que entenda a importância do Senado Federal para manter o equilíbrio entre os Três Poderes.
As eleições da Mesa Diretora do Senado acontecem no dia 1º de fevereiro, mesmo dia da posse e recondução dos senadores eleitos e reeleitos. Em regra, um candidato à presidência do Senado precisaria de, pelo menos, 41 votos favoráveis para se eleger no primeiro turno. Caso a meta não seja atingida, um segundo turno deve ser realizado. Ao todo, há 81 senadores votantes. O novo presidente vai estar à frente da Casa no biênio 2023-2024.
A disputa para a presidência concentra-se em dois nomes: Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho. Ambos têm apoios presidenciáveis. Se por um lado, Pacheco tem o aval de Lula, do outro, Marinho tem a aprovação de Bolsonaro, principalmente, por ser do mesmo partido que o ex-presidente.
Pelo Amazonas, cujo Estado se dividiu em 2022 ao observar uma eleição acirrada entre Lula e Bolsonaro, os dois dos três senadores vão naquele apoiado pelo petista.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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