Líderes se reuniram nesta quinta-feira (29) para discutir mudanças na legislação eleitoral
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Os líderes do Senado acabam de se reunir para discutir um novo código eleitoral e a elaboração de três Propostas de Emenda à Constituição (PEC), que propõem, entre coincidências e divergências, o fim da reeleição para cargos do Executivo (prefeito, governador e presidente) e fixam em 5 anos o mandato para todos os cargos políticos, de vereador até presidente da República.
O motivo para acabar com a reeleição apenas para os cargos do Executivo seria a influência que eles têm sobre os pleitos eleitorais. As mudanças devem ocorrer a partir de 2026, caso sejam aprovadas.
“Falamos sobre a PEC que nós vamos apresentar para pôr fim a reeleição de cargos do Executivos. A ideia é acabar com a reeleição para esses cargos e fixar 5 anos para o mandato de todos, de vereador a presidente”, disse o relator do código eleitoral na Comissão de Constituição e Justiça, Marcelo Castro (MDB-PI).
Segundo Castro, o consenso entre os líderes reunidos nesta quinta-feira (29) é unificar o regramento que dispõe sobre as eleições. “Serão sete leis consolidadas em uma só, unificando toda a legislação eleitoral e partidária”.
De acordo com o Senador, a inelegibilidade deve ser sintetizada “ao espírito da Lei” para que todo político julgado inelegível cumpra o período de 8 anos.
As desvinculações de cargos públicos ou atividades conflitantes com o exercício político deve ser feita sei meses antes, exceto para o caso de militares, promotores e juízes que devem abandonar o cargo com quatro anos de antecedência.
Nesse ponto, a proposta do emedebista vai ao encontro da intenção do Partido dos Trabalhadores (PT), que apresentou PEC para dificultar a entrada de militares em cargos eletivos, impondo que candidatos oriundos da caserna sejam encaminhados à reserva já no ato de candidatura.
“Quando um militar não é eleito e volta para a ativa, ele é um militar ou um político?”, questionou o relator.
E completou: “Político e militar não dá certo”.
Outro ponto discutido pelos líderes do Senado, é o critério para a eleição de deputados e senadores. O debate ocorre após o Supremo julgar inconstitucional o critério de ‘sobra das sobras’, quem tem como parâmetro a regra 80-20.
Castro disse à imprensa, que a proposta discutida dispensa interpretações. “É para ler e aplicar. Para não ter nenhuma dúvida. Só os partidos que alcançarem 100% do quociente eleitoral e o candidato que alcançar 10% poderão participar da distribuição de vagas”, elencou o relator.
*Com informações do Diário do Poder
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O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou o bloqueio cautelar dos bens do ex-prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima, por seis meses, visando garantir o ressarcimento de danos relacionados a contratos suspeitos. A decisão foi publicada nesta terça-feira (21).
David Reis (Avante), presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), assinou um documento dispensando a licitação para a contratação da empresa LS Serviços de Organização de Eventos Ltda, de forma emergencial publicada no Diário Oficial Eletrônico Legislativo Municipal, na edição de terça-feira (21). De acordo com a publicação o contrato foi firmado por 12 meses, com o valor de R$ 1.541.102,54.
A 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru instaurou um inquérito para investigar possíveis irregularidades na contratação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), além do descumprimento do piso salarial das categorias.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve a decisão que obriga o ex-prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, a entregar documentos sobre a transição de governo após denúncia de irregularidades apresentada por Willian Menezes. A decisão, conduzida pelo conselheiro Júlio Assis Pinheiro, prevê penalidades em caso de descumprimento.
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