A previsão de receita líquida é de R$ 19,064 bilhões, fixando a despesa em igual valor para o exercício financeiro de 2021
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
No quinto dia de tramitação na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), o Projeto de Lei (PL) n. 492 de 2020, oriundo da Mensagem Governamental n. 113 de 2020, que trata da Lei Orçamentária Anual (LOA 2021) que estima receita e fixa despesas do governo do Amazonas, está pronto para receber emendas dos parlamentares.
A previsão de receita líquida é de R$ 19,064 bilhões, fixando a despesa em igual valor para o exercício financeiro de 2021, dos quais R$ 18,887 bilhões são destinados aos orçamentos Fiscal e Seguridade Social e R$ 176 milhões equivalem ao orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto
No texto do PL, os deputados e deputadas estaduais são informados que serão repassados aos Poderes Judiciário e Legislativo, Ministério Público do Estado, Defensoria Pública R$ 1,796 bilhão e aos municípios R$ 2,732 bilhões. Por determinação constitucional, são destinados 25% da receita resultante de impostos à Educação, ou seja, R$ 2,865 bilhões, cumprindo o percentual mínimo determinado. “Para os programas e ações vinculadas ao Ensino Superior, a cargo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a proposta orçamentária destina o montante de R$ 449 milhões”, explica o documento.
Também tramitam na ALEAM outros 27 projetos, que estão cumprindo os prazos regimentais e depois seguirão às comissões técnicas da Casa. É o caso do PL n. 523 de 2020, de autoria da deputada Mayara Pinheiro Reis, que garante o abono de falta de trabalho às servidoras e funcionárias públicas estaduais para a realização anual do exame de citologia oncótica do colo do útero (papanicolau).
“Incentivar as servidoras do Estado a realizar o exame – abonando sua falta ao trabalho – representa uma medida de saúde pública e de respeito à mulher. Além disso, não causa impacto financeiro significativo ao Estado, pois a realização do exame é anual”, explicou a deputada.
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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