Conforme matéria d’O Globo, os gritos e palavrões utilizados por Eduardo Braga levaram a ministra Flávia Arruda “ao choro, e a ligação foi repassada ao titular da Casa Civil, Ciro Nogueira”;
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Manaus | AM
A truculência cometida pelo senador Eduardo Braga (MDB) com a ministra chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, ganhou destaque na edição desta terça-feira (14) jornal ‘O Globo’. De acordo com a matéria, o tom usado pelo ex-governador do Amazonas “levou a ministra ao choro, e a ligação foi repassada ao titular da Casa Civil, Ciro Nogueira”.
Ainda de acordo com o material, “aos gritos e usando palavrões, o senador reclamou com Flávia de emendas parlamentares que, segundo ele, o Palácio do Planalto lhe prometera liberar, mas não o fez”. Segundo o jornalista Lauro Jardim, responsável por revelar o fato, Braga chegou a integrar o grupo que fazia oposição ao Governo Federal na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, “mas depois se afastou”.
Eduardo Braga chegou a ser procurado pela equipe de reportagem, mas não quis se manifestar. Já a ministra, declarou que gritos não a amedrontam. “O episódio, infelizmente, demonstra que o machismo atrasado ainda resiste às mulheres que assumem posições relevantes na política brasileira. Vou continuar a interlocução com o Congresso com diálogo, serenidade e, sobretudo, com transparência”.
Também conforme a matéria, Flávia Arruda, que é deputada federal, recebeu ligação de solidariedade do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Amazonas
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), se manifestou neste domingo (12), por meio de suas redes sociais, sobre o comportamento do senador Eduardo Braga (MDB), que agiu com truculência contra a ministra chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, “por causa de emendas parlamentares que, segundo ele, o Palácio do Planalto lhe prometera liberar” e não o fez.
“Minha solidariedade à ministra-chefe da Secretaria de Governo do Brasil, @FlaviaArrudaDF, que foi agredida por um senador conhecido por sua arrogância e brutalidade. Como lhe disse pelo telefone, o povo do AM repudia esse tipo de comportamento. Aqui, esse tempo acabou!”, escreveu Lima.
Bancada
Já a Bancada Feminina da Câmara também se posicionou diante dos fatos, nesta segunda-feira (13). De acordo com a Secretaria da Mulher, “o caso (…) demonstra que, infelizmente, mulheres de todas as classes e condições sociais estão sujeitas à violência de gênero, seja doméstica, física, psicológica ou política”. Além disso, na nota, as deputadas manifestam apoio à ministra.
Ainda de acordo com a secretaria, o episódio também demonstra que o machismo ainda persiste em relação às mulheres que assumem posições relevantes na política brasileira, e afirma que houve flagrante quebra de decoro, e que “de forma vil, usou palavras inapropriadas para com uma autoridade do mais alto escalão do Poder Executivo”.
O prefeito de Manaus e pré-candidato à reeleição, David Almeida (Avante), confirmou que a convenção do seu partido será no próximo dia 3 de agosto, às 19 horas, no Espaço Via Torres. Os partidos Avante, PSD, MDB, DC e AGIR estão articulados para apoiar sua reeleição, com outros partidos em tratativas. O anúncio do vice-prefeito ocorrerá próximo à convenção, com possíveis candidatos sendo Renato Júnior, Capitão William Dias e Shádia Fraxe. Almeida busca um vice com um perfil semelhante ao de seu atual vice, Marcos Rotta, elogiando sua lealdade e contribuição.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) multou o prefeito de Barreirinha, Glênio Seixas (MDB), em R$ 13.600 devido à contratação irregular do cantor Raí Saia Rodada para a décima quinta Exposição e Feira Agropecuária de Barreirinha. A denúncia do Ministério Público de Contas (MPC) apontou a falta de licitação na contratação, violando princípios de transparência e competitividade. O TCE-AM também identificou falhas no cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelo prefeito. Seixas tem 30 dias para pagar a multa, sob pena de inscrição em dívida ativa e possível cobrança judicial.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, programadas para domingo (28). A decisão foi tomada após Nicolás Maduro, candidato à reeleição e ditador da Venezuela, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. O TSE reforçou a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e classificou as declarações de Maduro como falsas. Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas para a missão, mas cancelou após as declarações desrespeitosas. Maduro enfrenta acusações de repressão e restrição de liberdade no período eleitoral.
No processo de escolha do vice-prefeito na chapa PSD-Cidadania de Amom Mandel, o nome de Virgílio Melo, secretário-geral do PSDB-AM, “corre por fora” como uma possível surpresa. Embora não seja o favorito, Virgílio tem uma sólida experiência em gestão e é confiável para o senador Plínio Valério. Outros candidatos considerados são a juíza aposentada Maria Eunice Torres do Nascimento, o ex-deputado Humberto Michiles e o ex-deputado Ricardo Nicolau, com este último enfrentando resistência familiar para retornar à política. A decisão será anunciada na convenção partidária marcada para o próximo dia 30, no Clube do Trabalhador do SESI em Manaus.
Luciano Hang, proprietário da Havan, foi condenado a 1 ano e 4 meses de regime semiaberto, 4 meses de serviço comunitário e multa de 35 salários-mínimos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A condenação é por “difamação” e “injúria” contra o arquiteto Humbert Hickel, após Hang chamá-lo de “esquerdopata” e sugerir que ele “vá a Cuba”. Hickel havia liderado uma campanha contra uma estátua da Liberdade em frente à loja Havan em Canela (RS). Hang defende sua liberdade de expressão e critica Hickel, alegando que ele está distorcendo os fatos para ganhar fama.
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