Dermilson Chagas, que é muito próximo ao ex-governador Amazonino Mendes, foi líder do governo na ALEAM na última gestão do ‘Negão’ e, consequentemente, caso aprovasse o PL de Souza, estaria retirando as mordomias de seu ‘cacique político’
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Manaus | AM
Ainda durante a discussão acalorada entre os deputados Felipe Souza (Patriotas), Dermilson Chagas e Wilker Barreto, ambos sem partido, nesta quinta-feira (7), na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), Souza relembrou do Projeto de Lei (PL) colocado em votação por ele, e que previa acabar com os dez servidores, pagos pelo Estado, que são garantidos por lei para todos ex-governadores do Amazonas.
Na oportunidade, Souza, que é líder do governo na ALEAM, disse que Dermilson “grita na tribuna”, mas que nos bastidores “age de outra forma”. “Na tribuna, o senhor é valente, nos bastidores o senhor não passa de um gatinho angorá”, disparou ele, lembrando sobre o PL.
“Quando dei entrada no projeto para acabar com os dez servidores pagos pelo povo que todo ex-governador tem direito e que foi aprovado na legislatura passada com apoio de vossa excelência, o que vossa excelência fez na hora de defender o povo?”, questionou. “Votou contrário, tá lá na Comissão de Economia e Finança o seu parecer contrário mantendo a mordomia. Esse é o deputado Dermilson”, concluiu.
Dermilson, que é muito próximo ao ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes (sem partido), foi líder do governo na ALEAM na última gestão do ‘Negão’ e, consequentemente, caso aprovasse o PL de Souza, estaria cooperando para retirar as mordomias de seu ‘cacique político’.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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