O parlamentar afirmou que sai do cargo com o sentimento de gratidão. O discurso aconteceu no final da noite desta terça-feira, (24), durante sessão plenária da Câmara dos Deputados
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Manaus | AM
O deputado federal Marcelo Ramos (PSD) discursou, nesta terça-feira (24), pela primeira vez após ser retirado do cargo de vice-presidente da Câmara. Em suas breves palavras, o parlamentar disse que deixa o posto com sentimento de gratidão, e que entre o cadeira e o povo amazonense, ele sempre escolherá o Amazonas.
“Esse assunto para mim é página virada. Alguns me perguntam o que sinto por ter sido afastado da vice, respondo: orgulho. Que outro sentimento pode ter um homem que perde o cargo por não vender seus ideias e seu povo? O presidente fica com a cadeira de vice, da Câmara e eu fico com a minha consciência por não trair meus ideias e o meu compromisso com o Brasil. Entre a cadeira da vice-presidência e o povo do meu Amazonas, eu escolhi o Amazonas”, declarou o parlamentar.
Durante seu discurso, Marcelo Ramos associou a sua destituição ao presidente Bolsonaro, e elencou, o que considera serem os problemas que o chefe do executivo deveria se preocupar, ao invés de um cargo.
“Acredito no Brasil, nas pessoas. Sempre lutei pelas causas a quais acredito. Tive que tomar uma decisão, uma decisão que definirá o que eu sou. Aceitar os ataques do presidente Bolsonaro a Zona Franca de Manaus, ou manter-me na vice-presidência. Eu decidi, ficarei ao lado do povo do Amazonas. Como explicar para um dos 19 milhões de brasileiros que passam fome, que gasto minha energia parlamentar brigando por um cargo. Para um pai, uma mãe de milhões de crianças brasileiras que acordam todos os dias sem ter o que comer. São 12 milhões de desempregados. Como explicar que enquanto o governo Bolsonaro perde a inflação e tira o direito do brasileiro de comer, de comprar a botija de gás, que eu brigo por um cargo”, questionou Marcelo Ramos.
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
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