O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, falou, ainda, sobre a aprovação do Fundo Eleitoral e que tem cumprido seu papel com responsabilidade
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Manaus | AM
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL), disse nesta terça-feira (20), durante entrevista ao ‘JORNAL DA CIDADE’, da Rede Norte Digital, que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não faz mal somente a ele, mas ao povo do Amazonas e afirmou que o chefe do Executivo Federal “tenta terceirizar as responsabilidades”.
Bolsonaro e Ramos têm se ‘alfinetado’ desde a aprovação do aumento do Fundo Eleitoral, na última quinta-feira (15), que passa de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões os recursos públicos para financiar campanhas eleitorais em 2022.
Segundo o deputado federal, o presidente da República encaminhou para a Câmara dos Deputados a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), no entanto, não existia o texto do Fundo Eleitoral. “Na Comissão Mista de Planos do Orçamento, que eu não faço parte, não participei de nenhuma reunião”, comentou Ramos.
Ainda segundo o parlamentar, na Comissão Mista de Orçamento, o líder do governo Bolsonaro no Senado, Eduardo Gomes (MDB-SE); o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR); o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) e os líderes de partido da base da sustenção do governo fizeram um acordo e incluiram no relatório do deputado Juscelino FIlho (DEM-MA) esse valor que não é R$ 5,7 bilhões, mas sim 25%.
Conforme o vice-presidente da Câmara dos Deputados, o líder do governo fez uma manobra regimental e pediu votação nominal no texto principal da LDO para que o destaque do Novo, que retirava o Fundo Eleitoral não pudesse ser nominal, porém, na votação simbólica todos os partidos orientaram como sua bancada votaria e apenas cinco partidos orientaram para o destaque do Novo.
“Todos os partidos da base do governo e o líder do governo encaminharam contra o destaque do Novo, portanto, à favor do Fundo Eleitoral. Como a repercurssão foi muito ruim nas redes sociais, o presidente tenta terceirizar as responsabilidades. Cumpri meu papel, tenho muita tranquilidade, tenho certeza que essas ofensivas das milícias digitais dele não vai se sobrepror a verdade”, afirmou Ramos.
Ataques ao Amazonas
Marcelo Ramos também afirmou que Bolsonaro não está atacando somente alguns parlamentares do Estado, mas sim, alguns ataques são direcionados para o Amazonas, principalmente quando o presidente visa mexer nos interesses da Zona Franca de Manaus (ZFM) ou destinando dinheiro para construir alguns quilômetros da Rodovia BR-319.
“Se ele tivesse cuidado da nossa gente quando estava morrendo por falta de oxigênio, ouviria a crítica dele caladinho no meu canto. O problema é que ele não faz mal só a mim, ele faz ao povo do Amazonas, e sempre tenta transferir responsabilidade. Quando as pessoas estavam morrendo por falta de oxigênio aqui, ele estava brincando com a morte das pessoas”, frisou Ramos.
Esperança
De acordo com o deputado, atualmente, o Brasil precisa de esperança e um pactor nacional na reconstrução da Economia. “O cidadão que está em casa, sem comida, que está desempregado, vê que essa briga não resolve nada na vida dele. Para mim, é um constragimento e irresponsabilidade do cargo que o presidente ocupa”, finalizou o parlamentar.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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