Nesta quarta-feira (16), a deputado Joana Darc pediu desculpas aos deputados da ALEAM pela acusação da suposta compra de votos para eleger o atual presidente da Casa Legislativa
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Manaus | AM
Após pedido de desculpas da deputada Joana Darc (PL) sobre acusação por suposta compra de votos para eleger o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), deputado Roberto Cidade (PV), os parlamentares Wilker Barreto (Podemos), Álvaro Campelo (PP) e Serafim Corrêa (PSB) se manifestaram no plenário Ruy Araújo, nesta quarta-feira (16).
“Acho válido o pedido de desculpa, mas isso não diminui o que é o ‘ferir’ o regimento. Sou o autor da denúncia. Todos nós temos aqui uma coisa que não podemos perder, que é a credibilidade perante a opinião pública. Respeito, deputada Joana a vossa maternidade. O pedido de desculpas pode ser levado para a Comissão de Ética, mas não extingue o processo”, disse o deputado Wilker Barreto.
Segundo o deputado Álvaro Campelo, o mesmo esperou que a parlamentar de imediato pedisse uma reconsideração de tudo o que ela havia falado na tribuna do Poder Legislativo. “O nosso nome rodou o Brasil inteiro. Aqui, falo com o coração muito leve, não guardo mágoa, não guardo rancor, mas que nossos nomes, nossas imagens foram prejudicadas, foram, e esse pedido de desculpas ele não vai tirar em nenhum momento a repercussão negativa que teve essa notícia”, destacou Campelo.
Serafim relatou que já viu muita briga e confusão, mas os parlamentares precisam ter generosidade. “Temos que ter o sentimento do perdão e eu quero dizer, que falo apenas por mim, claro, que fiquei triste quando a ilustre deputada fez aquela acusação. Isso é um absurdo, está fazendo uma acusação que não sustenta. O tempo vai levá-la a refletir e no momento seguinte, pedir desculpa, enfim, retornar o convívio normal. Por mim, esse assunto está encerrado”, afirmou o parlamentar.
Entenda o caso
No início de dezembro de 2020, a deputada Joana Darc disse durante sessão da ALEAM, que o deputado estadual Roberto Cidade estaria promovendo compra de votos de seus colegas para se eleger presidente da Casa Legislativa.
De acordo com ela, Roberto Cidade ofereceu R$ 200 mil por voto. A acusação ocorreu após a Mesa Diretora ter colocado em votação uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que antecipou em 30 dias a eleição do novo presidente da Casa e ficou conhecida como ‘PEC Miojo’.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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