Manaus-AM- O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) avaliou que o Ministério Público Federal (MPF) cometeu duas injustiças na quarta fase da operação Sangria, deflagrada na quarta-feira, 2, que teve como alvo a reativação do hospital de campanha Nilton Lins, em Manaus, em 2021. “A primeira é com o empresário Nilton Lins Júnior, proprietário de um […]
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Manaus-AM- O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) avaliou que o Ministério Público Federal (MPF) cometeu duas injustiças na quarta fase da operação Sangria, deflagrada na quarta-feira, 2, que teve como alvo a reativação do hospital de campanha Nilton Lins, em Manaus, em 2021.
“A primeira é com o empresário Nilton Lins Júnior, proprietário de um hospital que, primeiramente foi contratado no ano de 2020, houve um litígio judicial e ao final não sei como se resolveu. Mas em 2021, que é o alvo da quarta fase da operação Sangria, o Governo do Estado fez aquilo que todos nós entendíamos que ele deveria ter feito em 2020, que era exatamente ter requisitado o hospital. Então, em 2021, o governo requisitou o hospital, não houve nenhum pagamento e aí de repente misturaram os fatos de 2020 com os de 2021 e terminou que ele foi envolvido na operação”, avaliou Serafim.
O líder do PSB na ALE-AM destacou que a SES-AM (Secretaria de Estado de Saúde) não chegou a realizar qualquer pagamento em 2021 pela utilização do Hospital Nilton Lins que, em 2021, não foi alugado e, sim, requisitado administrativamente pelo Poder Executivo. Conforme a SES-AM, a requisição administrativa é um ato previsto na Constituição Federal e na Lei nº 8.080/1990, que permite que em situação de calamidade o Estado possa requisitar serviços ou imóveis e depois proceder com o pagamento justo.
Outro ponto questionado pelo parlamentar são os indícios de que, segundo o MPF, houve montagem e direcionamento de procedimento licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados nas áreas de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem, todos os três firmados em janeiro de 2021.
“(…) àquelas empresas que foram identificadas como um laranjal na CPI da Saúde, que estavam sendo contratadas e houve denúncias daqui desta ALEAM. A SES-AM disse então que não queria mais contratar essas empresas e requisitou o serviço da própria Nilton Lins, que é atendida por uma empresa terceirizada. Aí pronto, essa requisição, onde não foi realizado nenhum pagamento, virou outro crime”, criticou Serafim.
Além do prédio do hospital, foram requisitados pela SES-AM os serviços de Limpeza e Conservação, Lavanderia Hospitalar, de Diagnóstico por Imagem, de alimentação, entre outros necessários para o funcionamento da unidade.
A segunda injustiça, para o deputado, diz respeito ao então secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo. “Eu tenho na figura dele uma pessoa correta, não vejo que ele tenha feito nada de errado, porque ele está do outro lado, foi ele que requisitou, mas ele não contratou e nem pagou ninguém. E aí de repente se faz uma enorme confusão e esse rapaz teve a dignidade de pedir demissão do cargo, para que apurem”, avaliou o parlamentar.
Campêlo pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira, 7. Ele disse que a decisão é para não deixar dúvida sobre sua conduta e facilitar ao máximo o acesso das autoridades aos documentos sobre contratos e decisões que tomou à frente da SES-AM.
“Eu espero que ao final, quando ficar tudo esclarecido, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, respondam pelos seus atos, porque é muito bom você jogar toda a força do aparelho do estado em cima de uma pessoa e depois não pedir nem desculpa. Eles devem explicações à opinião pública. Eu não poderia ficar em paz se não manifestasse daqui a minha solidariedade à família do Nilton Lins, bem como do Marcellus Campêlo, pessoa que se dedicou a buscar caminhos e a encontrar soluções”, concluiu Serafim.
*Com informações da assessoria de comunicação
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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