Brasília-DF- O deputado federal Airton Faleiro (PT-PA) afirmou nesta quinta-feira (20) que o PT pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Pedido semelhante foi feito pela Liderança da Minoria à Justiça Federal. “Eu vou antecipar aqui a iniciativa da nossa bancada hoje junto ao STF, onde entramos […]
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Brasília-DF- O deputado federal Airton Faleiro (PT-PA) afirmou nesta quinta-feira (20) que o PT pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Pedido semelhante foi feito pela Liderança da Minoria à Justiça Federal.
“Eu vou antecipar aqui a iniciativa da nossa bancada hoje junto ao STF, onde entramos com uma queixa-crime pedindo que o ministro Ricardo Salles seja afastado da sua função. Se está sendo investigado, ele tem que ser afastado — assim como o presidente do Ibama foi afastado — porque está no topo da hierarquia e pode, sim, influenciar, atrapalhar as investigações.”, disse o parlamentar durante a sessão do Plenário da Câmara dos Deputados.
Ricardo Salles e o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, foram alvo de ação da Polícia Federal nesta quarta-feira (19). A investigação, autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, quer saber se as autoridades burlaram regras de exportação de madeira para facilitar a venda de produto de origem ilegal. Bim e outros nove agentes públicos foram afastados do cargo.
Ricardo Salles negou as acusações durante evento em São Paulo. Segundo ele, “a narrativa que foi levada ao ministro Alexandre de Moraes não é verdadeira, várias das informações ali não condizem com a realidade e isso será demonstrado rapidamente.”, afirmou o ministro.
CPI
Faleiro afirmou ainda que os parlamentares se mobilizam para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias. “A questão ambiental está acima de oposição e situação, está acima das disputas partidárias e política. E nós não podemos perder a oportunidade de instalar a CPI do meio ambiente, que já está em busca de assinaturas nesta Casa.”, disse.
Ele destacou que é preciso investigar as denúncias contra Ricardo Salles. “Abriram os portões dos portos nacionais para importação de madeira, extraída ilegalmente, especialmente da Amazônia. Ninguém quer condenar antecipadamente ninguém, mas é preciso que a verdade venha à tona.”, afirmou.
*Agência Câmara de Notícias
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira, três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Desde agosto de 2024, o governo do estado já firmou parceria para seis empreendimentos, totalizando 720 novas unidades a serem construídas.
O governo Lula é criticado pela compra de 12 helicópteros Black Hawk dos EUA por R$ 5,2 bilhões, ignorando a produção nacional da Helibras. A decisão pode afetar investimentos da Airbus e levanta dúvidas legais sobre a falta de transferência de tecnologia. Especialistas sugerem modelos nacionais para fortalecer a economia local e reduzir a dependência externa.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
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