Apesar de os números serem mais que suficientes para que o colegiado seja ativado, três deputados recuaram e retiraram as assinaturas
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LEGISLATIVO |
A lista de assinaturas no requerimento de instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos do dia 8 de janeiro conta atualmente com o apoio de 191 deputados federais e 35 senadores. Apesar de os dois números serem mais que suficientes para que o colegiado seja ativado, três deputados recuaram e retiraram as assinaturas.
No rol mais recente de apoiadores, divulgado pela revista Oeste nesta terça-feira (7), os deputados Pastor Gil (PL-MA), Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), que chegaram a assinar o requerimento, retiraram seus nomes.
Por outro lado, outros cinco deputados aderiram ao requerimento após o envio do pedido: Milton Vieira (Republicanos-SP), Luiz Nishimori (PSD-PR), Junior Lourenço (PR-MA), Celso Russomanno (Republicanos-SP) e Luciano Vieira (PL-RJ).
Governo estaria oferecendo emendas para inviabilizar CPMI
A realização da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro é vista como algo negativo pelo governo federal, que busca maneiras de evitar que a comissão seja instalada. Uma dessas medidas, segundo o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), seria uma oferta de R$ 60 milhões do governo em emendas para que parlamentares retirassem suas assinaturas.
“Recebi a informação de que emissários do governo Lula estão oferecendo R$ 60 milhões em emendas para quem retirar a assinatura do requerimento para instalação da CPMI do 8 de janeiro. Em confirmando, vou buscar responsabilizar os envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva”, escreveu.
De acordo com informações do site O Antagonista, a oferta em questão teria sido feita a um deputado do MDB, partido que compõe a base do governo federal. Com o fim do chamado orçamento secreto, o governo estaria tentando atrair novos aliados por meio de emendas RP2, que são verbas já previstas no orçamento dos ministérios.
Com informações de Pleno News*
Foto: Divulgação
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A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
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