Ele alegou que o prefeito utilizou a estrutura da prefeitura para convocar as pessoas para o evento, e que teria “coagido” os trabalhadores da Semulsp
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O vereador Rodrigo Guedes (PP) denunciou um suposto crime eleitoral envolvendo o prefeito David Almeida (Avante), que é pré-candidato à reeleição. Segundo Guedes, o prefeito participou de um evento político na quinta-feira (22), realizado em uma escola particular no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais na noite de sexta-feira (24), o vereador apontou uma série de possíveis crimes eleitorais cometidos por David. Ele alegou que o prefeito utilizou a estrutura da prefeitura para convocar as pessoas para o evento, e que teria “coagido” os trabalhadores da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) a participarem.
“Garis de Manaus foram OBRIGADOS a estar no evento sob pena de demissão. Não era nenhum evento institucional, finalidade única e exclusiva política; foi feito lista de frequência (cara+ crachá) com os encarregados de cada equipe de garis; a Prefeitura de Manaus além de obrigar os garis a estar presentes, mobilizou ônibus da Semulsp + Vans + empresa terceirizada de limpeza Pública para garantir o transporte dos garis; campanha eleitoral antecipada com pedidos e declaração de votos expressos no local; balões nas cores do Avante como em todos os eventos políticos e eleitorais de campanha do Prefeito e a identidade visual do partido”, afirmou o vereador.
Nos vídeos, um homem, identificado apenas como “Neto”, e seria o proprietário do local, diz que vão fazer o possível e impossível para David continuar como prefeito. Além disso, ele diz: “Aqui nós vamos trabalhar dia e noite, porque os meus alunos já votam e eles têm que votar em pessoas sérias como você [David Almeida]”, declara o homem.
Em determinado momento, Sabbá Reis, titular da Semulsp, apareceu discursando e perguntando sobre a turma que entrou gritando o nome de David Almeida. Embora o discurso dele mencionasse a presença de vereadores e pré-candidatos, não foi possível identificá-los no vídeo. O prefeito também fez promessas de asfaltamento de ruas durante o evento.
“Estamos em 2024, e esse ano, é ano eleitoral, é um ano em que nós vamos escolher aqueles e aquelas que vão nos representar. Vivemos numa de democracia representativa, dentro da representação a proporção. A democracia representativa é aquela que você escolhe uma pessoa para representar você, para representar sua comunidade, no caso dos vereadores que estão aqui presentes […]. Em três anos faremos 10 mil ruas da cidade de Manaus”, disse David.
Além disso, ainda na denúncia, Guedes mostras as estruturas como cadeiras, caixas de sons e diversos materiais levados por veículos da Semulsp. No carro também há diversas caixas com copos de água da empresa “Águas de Manaus”.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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