Um dos membros da CPI, o deputado Wilker Barreto, é aliado direto do ex-governador Amazonino Mendes
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Manaus | AM
Após quatro meses de investigação, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde apresenta, nesta terça-feira (29), seu relatório conclusivo na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM). Com claro foco político, a comissão foi criada durante o pico da pandemia, momento no mínimo inoportuno, já que, à época, o Executivo voltava seus esforços à adoção de medidas para o combate à Covid-19.
A expectativa é que o documento, redigido pelo relator, deputado estadual Fausto Júnior (PRTB), traga informações que reforcem, de forma velada, a manipulação política da comissão, desviando o foco de irregularidades promovidas na área, em gestões anteriores, como a de Amazonino Mendes (Podemos), candidato à Prefeitura de Manaus. Quando foi aprovada, a CPI previa investigar a gestão em saúde desde o ano de 2011.
Para quem acompanhou os depoimentos da CPI, dois pontos ficaram claros: o primeiro, é a falta de conhecimento dos deputados estaduais, sobre a sistemática de fluxo nas unidades públicas de saúde (similar Brasil afora), mesmo após inúmeras visitas in loco, a hospitais do SUS, com o mero objetivo de aparição nas redes sociais, e que não levaram a nada na prática.
E o segundo, foi a criação de rumores, que incluíram irregularidades em processos indenizatórios na gestão atual, a qual foi a única a determinar a extinção desse tipo de contratação e a priorização das licitações para a contratação de serviços públicos.
A atuação política, cada vez mais evidente, foi reforçada quando os parlamentares ignoraram a informação prestada pela ex-gerente de compras da Secretaria de Estado de Saúde (antiga Susam), Narelda da Silva Barros, de que as práticas de processos indenizatórios eram comuns durante o governo de Amazonino Mendes (Pode) e que no mandato tampão de Mendes, em 2018, foi a época em que os pagamentos desse tipo mais ocorreram.
Mesmo com as declarações, Amazonino curiosamente não foi convocado a prestar esclarecimentos. Cabe aqui uma ressalva: dois dos membros da CPI são aliados diretos do ex-governador. Wilker Barreto, que é vice na chapa de Amazonino na corrida à Prefeitura de Manaus, e Delegado Péricles (PSL), que alimenta profunda gratidão pelo político, o qual providenciou, há alguns anos, uma cirurgia em um hospital de referência em São Paulo, de reconstrução de mandíbula para o então delegado, ferido durante uma abordagem policial.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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