Brasília-DF- A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (10) a convocação do ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União (CGU), para detalhar 53 operações que envolvem recursos federais destinados à pandemia entre março de 2020 e abril de 2021. Segundo Eduardo Girão (Podemos-CE), que assina o requerimento, o prejuízo apurado até agora é de R$ […]
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Brasília-DF- A CPI da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (10) a convocação do ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União (CGU), para detalhar 53 operações que envolvem recursos federais destinados à pandemia entre março de 2020 e abril de 2021. Segundo Eduardo Girão (Podemos-CE), que assina o requerimento, o prejuízo apurado até agora é de R$ 39 milhões.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) disse que o requerimento não estava na pauta na quarta-feira (9) e criticou a votação. Após o anúncio da deliberação, Girão também ponderou que o pedido não estava na pauta, apesar de defender a convocação de Wagner Rosário.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) respondeu que ainda na quarta Girão havia pedido a entrada do requerimento e ressaltou que o ministro pode ajudar a sanar uma dúvida sobre aquisição de vacinas.
“Tem uma dúvida jurídica sobre a medida provisória que foi subscrita pela área jurídica do governo sobre a aquisição de vacinas, mas teve um dispositivo excluído, acreditamos que pelo presidente da República.”, disse Randolfe.
Ainda para debater os repasses federais para estados e municípios, a CPI aprovou convites para ouvir o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Zasso Pigatto, e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Após debate, a CPI desistiu de votar requerimento do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), para que a médica Ludhmila Abrahão Hajjar prestasse depoimento por escrito, por vídeo ou por outra forma que não presencial. Cotada para assumir o Ministério da Saúde após a demissão do general Eduardo Pazuello, Ludhmila acabou recusando o convite do Palácio do Planalto. O cardiologista Marcelo Queiroga assumiu o cargo. Segundo Renan, ela tem sofrido ameaças, e por isso seria importante oferecer alternativas para o seu depoimento.
“Ela está sobressaltada, com medo, ameaçada de morte. Ela é uma testemunha muito importante. É uma maneira de esta comissão parlamentar de inquérito contar com esse depoimento.”, disse.
Contrário ao depoimento por escrito ou vídeo, Marcos Rogério disse que não cabe ouvir um depoimento dessa forma, “unilateralmente”, sem que outros senadores possam questionar a testemunha.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse não concordar também com esse formato, porque, segundo ele, abriria um precedente. Omar apontou que o relator pode exibir um vídeo com uma declaração dela, mas se a CPI votasse um requerimento para liberar depoimento por escrito ou vídeo, teria que permitir que outros convocados fizessem o mesmo.
“Se ela quiser depor, que venha aqui. Não concordo. A partir do momento em que eu permito alguém gravar vídeo, eu abro precedente. Se o Renan quiser colocar vídeo dela, que coloque.”, disse Omar Aziz.
Os argumentos dele convenceram Renan Calheiros e outros senadores.
Autor de requerimento para ouvir Ludhmila Hajjar, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) quer saber se o convite do presidente Jair Bolsonaro “pressupunha obediência a diretrizes” como “medidas e drogas contrárias ao consenso científico”. Ele disse que diante das ameaças à vida dela, não cabe aos senadores exigir “coragem” da depoente em comparecer.
“Há que se reconhecer o risco pessoal É muito fácil pedir coragem sentado, no ar condicionado.”, apontou.
*Agência Senado
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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