A PEC, apresentada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), agora será encaminhada para deliberação no Plenário do Senado
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Nesta quarta-feira (4), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que restringe decisões monocráticas e pedidos de vista nos tribunais superiores. A PEC, apresentada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), agora será encaminhada para deliberação no Plenário do Senado.
A PEC visa limitar decisões monocráticas, que são aquelas proferidas por um único magistrado, impedindo-as de suspender a eficácia de leis ou atos normativos com efeito geral, bem como atos dos presidentes da República, Senado Federal, Câmara dos Deputados ou Congresso Nacional. A exceção ocorre durante o recesso do Judiciário, onde decisões monocráticas poderão ser concedidas em casos de grave urgência ou risco de dano irreparável, mas devem ser julgadas pelo tribunal em até trinta dias após o retorno das atividades.
A proposta também estabelece prazos para o julgamento de ações que peçam a declaração de inconstitucionalidade de leis ou atos e questionem descumprimento de preceitos fundamentais, garantindo que o mérito da ação seja julgado em até seis meses. Além disso, pedidos de vista devem ser concedidos coletivamente e por um prazo máximo de seis meses, com a possibilidade de um segundo prazo coletivo limitado a três meses. Após esses prazos, os processos terão prioridade na pauta de julgamentos.
A PEC 8/2021 resgata uma proposta anterior, a PEC 82/2019, que foi rejeitada pelo Plenário do Senado em 2019. A nova proposta visa evitar a proliferação de decisões monocráticas, que, segundo o autor, geram insegurança jurídica e ameaçam a separação de poderes e o Estado de Direito.
O relator da PEC, senador Esperidião Amin (PP-SC), destacou que a decisão monocrática passou a ser comum no Supremo Tribunal Federal (STF) e que a preocupação com esse tipo de decisão não tem viés ideológico, sendo compartilhada por parlamentares de diferentes partidos.
A proposta agora aguarda a deliberação do Plenário do Senado para entrar em vigor.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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