O primeiro recurso apresentado pela defesa do parlamentar após a decisão do TRE-AM deve ser julgado pelo órgão nesta terça-feira (19). “Efeito suspensivo” garante que o deputado Silas Câmara se mantenha no cargo
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Amparado pela legislação eleitoral, mesmo cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o deputado federal Silas Câmara (Republicanos) permanece no cargo e apela da decisão desfavorável proferida pela Corte Eleitoral. O primeiro recurso apresentado pela defesa do parlamentar após a decisão do TRE-AM deve ser julgado pelo órgão nesta terça-feira (19).
Nos autos do processo, o Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela manutenção da decisão tomada pelo tribunal no final de janeiro deste ano. “Neste estágio dos embargos, é seguro afirmar que o partido embargante não busca esclarecer nenhum ponto específico do acórdão, mas sim iniciar novas discussões, em uma clara tentativa de reabrir o caso por meio de um recurso inadequado.”
O recurso – conhecido como embargos de declaração, de acordo com a legislação atual – gera um efeito suspensivo da execução do acórdão (perda do mandato) e garante que o parlamentar cassado pelo TRE-AM permaneça no cargo. Além disso, ele ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se a decisão do pleno do TRE-AM for novamente desfavorável.
Cassação atinge Adail Filho
Devido à cassação de Silas Câmara, seu colega de bancada Adail Filho também é destituído do cargo devido à anulação dos votos recebidos pelo deputado condenado. Com a perda dos mais de 125 mil votos de Silas Câmara, o Republicanos do Amazonas perderia suas cadeiras na Câmara dos Deputados. A cassação de Silas ocorreu em 31 de janeiro deste ano, após acusações de captação ou gastos ilícitos de recursos durante as eleições de 2022, incluindo gastos questionáveis com aluguel de aeronaves.
A representação do MPE também destacou a presença do deputado estadual Dan Câmara (Podemos) em um dos voos fretados, o que violaria as normas eleitorais devido ao fato de não pertencerem ao mesmo partido.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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