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Legislativo - 21 de abril de 2022
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Candidaturas coletivas crescem no Amazonas e ao menos cinco participarão do pleito deste ano

PC do B, PL, PSD União Brasil e Solidariedade são as siglas que terão candidaturas coletivas no pleito deste ano

Por: Redação
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Manaus | AM

Debutando no cenário político local na eleição municipal de 2020, quando a Bancada das Manas, à época no PSOL, obteve 7.662 votos, as candidaturas coletivas estão ganhando força no Amazonas. Prova disso é que até o momento, há cinco pré-candidaturas confirmadas desta modalidade para o pleito deste ano.

Além da Bancada das Manas, que disputará a eleição para deputado estadual pelo PC do B, o Partido Liberal (PL) e o Solidariedade também terão candidaturas coletivas em busca de vaga na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Já o PSD e o União Brasil terão bancadas coletivas de conselheiras tutelaras que disputarão vaga na Câmara Federal.

Nas candidaturas coletivas, os integrantes precisam entrar em um acordo informal entre si, já que pela lei, apenas uma pessoa pode ser registrada como concorrente ao cargo público. O acordo, entretanto, pode ser registrado em cartório para benefício do grupo.

Segundo especialistas, essas candidaturas ganharam força nos últimos anos por conta da falta de representatividade política no País, e servem como uma boa estratégia para atrair novos eleitores.

Para o cientista político Helson Ribeiro, as candidaturas e mandatos pertencem aos partidos, mas quando se trata do meio de atuação desses candidatos, fica a critério de cada um.

“Esse tipo de mandato coletivo nada mais é do que uma boa estratégia dos partidos. Traz mais força e mais representatividade”, relata.

Votação expressiva

As candidaturas coletivas fizeram sua estreia no cenário político amazonense nas eleições de 2020. A Bancada das Manaus ficou em quinto lugar para o cargo de vereador, não se elegendo apenas por não atingir o quociente eleitoral necessário pelo partido.

Para a representante do grupo, Michelle Andrews, a cidade ainda precisa de mais representatividade feminina, algo que seja mais próximo da realidade da população.

“A ideia de montar uma candidatura coletiva liderada por mulheres não surgiu do nada, mas foi construída a partir de um trabalho de um grupo político que atua junto desde 2016”, conta a defensora dos direitos humanos.

Ainda segundo Michelle, a eleição deste ano traz uma nova oportunidade de êxito e ela espera alcançar uma cadeira na Assembleia Legislativa.

“Esse projeto de 2020 foi feito por um outro partido, eram outras pessoas envolvidas, mas ficou para nós uma bela experiência. Esse ano estamos no PC do B e construindo uma nova proposta de candidatura coletiva, com algumas das mesmas pessoas e outras novas”, finaliza.

A legislação

Segundo Helso, essas candidaturas precisam de um acordo verbal e fica a critério dos participantes como será a divisão de tarefas e de salário.

“Lá na ALEAM cada um tem seu lugar marcado, não tem espaço para um grupo participar. O grupo precisa entrar em acordo comum para dividir o que cada um vai fazer. Quanto ao salário, também se trata de um consenso para que haja a divisão entre eles”, explica o especialista.

Comumente as candidaturas coletivas possuem uma visibilidade ainda maior por representarem movimentos sociais em defesa dos povos indígenas, mulheres, negros, LGBTQIA+, pobres e suas minorias, trazendo ainda mais confiança na hora da escolha do voto.

 

Foto: Reprodução Facebook

#Eleição Candidatura coletiva

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