O deputado Delegado Péricles redigiu, nesta semana, dois requerimentos que apontam a aproximação do senador Eduardo Braga
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Manaus | AM
Após o Partido Social Liberal (PSL) apoiar a candidatura de Amazonino Mendes, nas Eleições 2020, agora, o mesmo partido que tem como forte nome o deputado estadual Delegado Péricles, aponta um ‘acordão’ com o MDB de Eduardo Braga. Isto porque Péricles encaminhou dois requerimentos à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), revelando uma movimentação política, no mínimo inusitada.
Leia, na íntegra, requerimento de saída do PSL do seu atual bloco na ALEAM
De acordo com os documentos obtidos pelo site O PODER, um dos documentos visa a constituição de novo bloco parlamentar no plenário Ruy Araújo, sob liderança de Péricles. Este documento é subscrito pelo deputado Fausto Júnior (MDB).
Leia, na íntegra, requerimento para a criação de novo bloco partidário com o MDB de Eduardo Braga
Já no outro documento, Péricles pede que o PSL saia do atual bloco partidário composto pelos partidos Patriota, Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Republicanos.
Viagem
Neste fim de semana, Péricles viajará para uma reunião com o senador Eduardo Braga, que já foi líder no Senado, na presidência de Dilma Rousself (PT), no período de 2012 a 2014, além de ter assumido a pasta do Ministério de Minas e Energia no governo da petista. Péricles ao se aliar com Braga, dá um ‘tiro no pé’ e revela que está traindo os movimentos bolsonaristas e de direita no Amazonas.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
Um projeto de lei do senador Bene Camacho (PSD-MA) propõe incentivos a produtores rurais que conservam o meio ambiente, oferecendo financiamento, capacitação técnica e remuneração. Apresentado no mês passado, o PL inclui os serviços ambientais como atividades rurais para apuração diferenciada no Imposto de Renda. Camacho destaca que mais de 30% das florestas são preservadas pelos produtores com recursos próprios. Em 2021, a Embrapa apontou que 33,2% do território nacional é conservado dentro das propriedades rurais, com os produtores responsáveis pela recuperação de áreas degradadas e manejo florestal sustentável.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo de apoio a Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA, descrevendo-o como o “maior líder conservador da atualidade” e “a certeza de um mundo melhor.” Bolsonaro se apresentou como “inelegível sem ter cometido um crime” e expressou apoio a Trump em nome dos brasileiros que defendem a liberdade, o livre-comércio e a família. Bolsonaro exaltou o período de Trump na Casa Branca, afirmando que foi um tempo de paz e poder para os EUA e que sua reeleição traria o “retorno da liberdade” e um cenário de paz global.
Em reunião com o presidente Lula (PT) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir a PEC da Segurança, o governador de Roraima, Antonio Denarium, defendeu mudanças na Lei de Migração, a construção de uma unidade prisional federal no estado para venezuelanos e a extradição de estrangeiros. Denarium destacou que mais de 4 milhões de venezuelanos deixaram seu país devido à crise, com 1,2 milhão entrando no Brasil, sendo 70% por Roraima, onde vivem mais de 180 mil venezuelanos. Ele apontou que a segurança pública é uma das áreas mais afetadas pela migração.
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