Marcelo Ramos (PL), Bosco Saraiva (Solidariedade) , Capitão Alberto Neto (Republicanos) e Sidney Leite (PSD), integrantes da bancada do Amazonas, em Brasília, falam sobre voto impresso auditável
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Manaus | AM
Às vésperas da votação do texto do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso auditável, que ocorre nesta quinta-feira (5), em Brasília, os deputados federais do Amazonas Capitão Alberto Neto (Republicanos), Sidney Leite (PSD), Bosco Saraiva (Solidariedade) e Marcelo Ramos (PL) divergem sobre a possível mudança.
Marcelo Ramos, que é vice-presidente da Câmara Federal, classifica Bolsonaro como “fanfarrão”, principalmente, em relação a atitude de dizer que não ocorrerão eleições em 2022, caso a PEC do voto impresso auditável não passe pelo Poder Legislativo. “Teremos eleição e o eleito será empossado. Não é a vontade do presidente que diz como será a eleição, é a Constituição. Só o Legislativo pode decidir isso e decidirá amanhã (quinta-feira), mantendo o atual sistema de votação”, afirmou Ramos.
Para o deputado Bosco Saraiva, “quem define as eleições no Brasil é Constituição Federal e o resto é fofoca”. A resposta dele vai de encontro com a fala de Bolsonaro, que afirma que não acontecerá o pleito no ano que vem se a proposta do voto auditável não passar pela Câmara.
O deputado federal Sidney Leite destacou, por meio da assessoria de imprensa, que é a favor do voto auditável, mas sobre o voto impresso têm ressalvas. Segundo o parlamentar, o Brasil já viu que o voto impresso era a pior coisa que o País tinha relacionado à corrupção.
“Sou a favor de tudo aquilo que a gente possa inibir a corrupção. Temos histórias de candidato que dormiu eleito e acordou derrotado, faltando pouca coisa para ser apurado. Isso é inaceitável. Nós não podemos retroceder. Ainda mais em um momento como esse em que muito se fala de fraude, mas sem nenhuma comprovação”, disse Leite.
Ainda de acordo com Leite, a urna eletrônica dá transparência e segurança. “Se nós pudermos melhorar, se tivermos instrumento nessa direção de aperfeiçoamento, que façamos. Mas, voto impresso, não. Isso é uma coisa muito temerária, muito perigosa. Precisamos buscar outras soluções para melhorar o sistema, garantir a transparência e, se for o caso, auditar. Sou contra esta proposta de voto impresso, sou a favor da lisura e da transparência do voto. Dizer que o voto impresso vai garantir a auditoria do voto é um erro. Pelo contrário, o voto impresso abriria mais brechas para a corrupção eleitoral”, frisou o parlamentar.
Proteção e fortalecimento
Segundo o parlamentar Capitão Alberto Neto, a PEC do voto impresso auditável não é um ataque a democracia, muito pelo contrário é uma proteção e fortalecimento dela. “Você ter a contra-prova, ter o poder de auditar publicamente os votos, a população ter a certeza de que o mais votado vai vencer a eleição e vai governar o nosso País, vai virar senador, deputado, isso é importante. Nós sabemos que os meios eletrônicos tem suas falhas e precisamos aperfeiçoar”, informou o deputado federal.
Alberto Neto ressalta que o Judiciário tem que se ater ao que o Congresso votar, e não ficar fazendo militância política. O deputado federal explica que o embate entre o Judiciário e o Poder Executivo, e até mesmo com o Legislativo, não é bom para a democracia brasileira. “Nós precisamos parar com isso. É muito ruim o ministro Roberto Barroso abrir um inquérito contra o presidente e tornar o nosso presidente inelegível, enquanto, um corrupto que foi condenado em segunda instância, o ex-presidente (Lula), o Supremo o tornou elegível”, disse.
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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