Bancada do Amazonas que compõe o grupo se articula para defender a ZFM desde a primeira reunião da equipe, marcada para semana que vem
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
MANAUS | AM
A primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados está marcada para acontecer na próxima semana, na terça-feira (28). Considerada uma das principais pauta, em décadas, que tramita na Casa, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/ 2019 te sido questionada pelos parlamentares do Amazonas por não garantir benefícios à Zona Franca de Manaus (ZFM). Por conta disso, os políticos do Estado que integram o grupo têm se mobilizado para defender o modelo econômico.
O GT foi criado oficialmente na última quarta-feira (15), quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), publicou o nome dos indicados para compor a equipe que discutirá o tema. Entre os 12 parlamentares indicados, três representam o Amazonas, são eles: Adail Filho (Republicanos), Sidney Leite (PSD) e Saullo Vianna (União Brasil).
Ao site O PODER, Saullo Vianna falou sobre as expectativas quanto ao grupo de trabalho. O parlamentar, que era deputado estadual antes ser eleito para Câmara, em 2022, tem se destacado nos últimos anos ao propor pautas para garantir a competividade da ZFM. Na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o político é autor do PL que cria a Frente Parlamentar em Defesa do modelo econômico.
“Nossa primeira reunião do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária será no dia 28/02, na terça. Mesmo entendendo que se trata de um texto complexo porque envolve interesses diversos, a ideia é nestes primeiros 90 dias de trabalho ouvir um máximo de pessoas para se chegar a um consenso de modo que se possamos aprovar ao menos parte da reforma ainda no 1º semestre”, comentou.
Segundo Vianna, a prioridade dele e dos colegas parlamentares da bancada amazonense no GT é provar que a ZFM é um modelo econômico e de desenvolvimento que traz benefícios para todo o País e, ainda, para o mundo, principalmente, por garantir e manter, por exemplo, a Floresta Amazônica em pé.
“Sobre a Zona Franca de Manaus, minha prioridade, e a de outros colegas da bancada do Amazonas que estão no Grupo de Trabalho, é provar que a ZFM não é boa somente ao Amazonas, como serve ao Brasil e ao planeta, gera arrecadação, sendo superavitária, tem papel social ao gerar 500 mil empregos diretos e indiretos e, ainda, como única matriz econômica do meu estado, mantém 95% da floresta intacta porque como atividade que gera postos de trabalho e arrecadação, evita que os amazonenses recorram atividades predatórias ao meio ambiente”, declarou Saullo Vianna.
A PEC 45/2019, que tramita na Câmara, altera o Sistema Tributário Nacional e dá outras providências. De acordo com o ato de criação do grupo, os deputados do GT da Reforma Tributária terão prazo de 90 dias para concluir suas atividades, contados a partir da publicação da medida, e prorrogáveis por igual período mediante solicitação da presidência da Câmara. A coordenação da equipe é do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e a relatoria é do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
A ideia é que, num primeiro momento, os parlamentes consigam usar os 90 dias para chegar a um consenso de um texto final sobre a proposta. Mas, por conta da complexidade do tema, a estimativa é o grupo prorrogue os trabalhos, mas que as discussões não ultrapassem o período máximo de 120 dias, ou seja, até o período que iniciam o recesso da Câmara no meio do ano, em junho.
Na prática, as discussões sobre a Reforma Tributária para o Amazonas são importantes porque a PEC sugere, para a criação de dois novos tributos, o fim de cinco impostos, são eles: o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS).
Diferentemente de outros Estados que têm incentivo fiscal, o Estado do Amazonas só tem uma matriz econômica: a Zona Franca de Manaus. O modelo é gerador de 100 mil empregos diretos e mais de 400 mil indiretos. Com a possível exclusão dos subsídios sem uma compensação, a ZFM poderia perder competividade nacional, já que as empresas do mundo todo se instalam na região – que é isolada logisticamente – em troca de isenção fiscal.
“O que está em jogo é o futuro econômico e social não apenas do Amazonas, mas como de todo o nosso País. Não faz sentido essa lógica, onde o governo federal tem tudo e os municípios cada vez mais próximo do nada. Eu quero ser a garantia de que os mais vulneráveis não sejam vítimas de uma política tributária ultrapassada e distante da nossa realidade”, destacou o deputado Adail Filho, nas redes sociais.
Para o político, os tributos só fazem sentido quando se adequam às realidades dos Estados e municípios, onde o cidadão consegue ver onde a sua contribuição está sendo aplicada. “A Zona Franca de Manaus é uma fonte de renda e geração de empregos de suma importância para o Estado do Amazonas. Defender os interesses da ZFM é defender a causa dos pequenos municípios em todo o País, algo essencial para o nosso desenvolvimento”, defende o deputado.
Texto: Bruno Pacheco / O Poder
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
Deixe um comentário