Na última semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, retirou R$ 690 milhões que seriam destinados à ciência nacional para outras pastas
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Manaus | AM
Na última quarta-feira (6), o ministro da Economia, Paulo Guedes, encaminhou à Comissão Mista do Orçamento, remanejando os recursos orçamentários, inicialmente disponibilizados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para outros ministérios que não têm a mesma necessidade que a ciência brasileira.
Para o senador Plínio Valério (PSDB), não resta opção a não ser correr contra o tempo e preparar um novo Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) para corrigir o que ele chamou de “atrocidade” cometida pelo Ministério da Economia contra a ciência e a inovação.
“Entidades da comunidade científica e da indústria, contem comigo. Vamos juntos em mais esta batalha pela ciência brasileira. Ministro Marcos Pontes, parabéns pela coragem e dedicação na defesa da ciência e inovação, mesmo enfrentando tantas adversidades e ignorância. Não esmoreça! Estamos do seu lado”, disse Valério.
O PLN 16/2021 liberaria R$ 690 milhões à ciência nacional, sendo R$ 35 milhões para a Política Nuclear (CNEN/MCTI) e R$ 655 milhões do FNDCT para apoio a programas, bolsas e projetos de pesquisa, como a chamada universal do CNPq, o desenvolvimento em áreas estratégicas e cooperativos entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. A estratégia era dar reforço à ciência brasileira já debilitada, especialmente nesse momento de pandemia.
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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