O senador Plínio Valério citou dados do IBGE e da Fiocruz e reforçou o mapeamento de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias como alternativas para projetos de geração de emprego e renda
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Manaus | AM
Ao analisar dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a disparidade entre os números da preservação de florestas, a riquíssima biodiversidade, a riqueza mineral e a tragédia da pobreza no estado, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou a defender a modernização da planta da Zona Franca de Manaus (ZFM) para inclusão de novas matrizes para geração de emprego e renda, incluindo projetos sustentáveis de pesca e exploração de riquezas naturais.
Segundo dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o Amazonas tem 98,19% de cobertura natural, o que significa que apenas 1,81% de todo o território está sendo usado para geração de emprego e renda. Em contrapartida, o resultado desse dado aparentemente positivo, segundo dados recentes do IBGE , é que há hoje no Amazonas quase 2 milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza pela proibição de projetos de desenvolvimento na região amazônica.
“Os dados inquestionáveis do IBGE confirmam o que há 3 anos estamos repetindo aqui no Senado. Enquanto alguns poucos enriquecem usando em vão o nome da Amazônia, 1,9 milhão de pessoas vivem abaixo da linha de pobreza no Amazonas, o Estado que mais preserva sua floresta às custas da miséria do seu povo. Volto a questionar: isso vale a pena?”, protestou Plínio Valério.
Outro dado importante sobre essa disparidade entre riqueza natural e pobreza na Amazônia vem da Fiocruz. O renomado instituto e o Ministério da Agricultura identificaram cadeias de valor em plantas medicinais da Amazônia que poderiam atrair grandes investimentos em projetos sustentáveis para reduzir a miséria na região. O mapeamento inclui plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentícias como alternativas para projetos de geração de emprego e renda.
“Defendo a modernização da planta de matrizes da Zona Franca de Manaus para investimentos em projetos de exploração de nossa riquíssima biodiversidade, aliando geração de renda e preservação ambiental. É possível fazer isso com investimento e bons projetos. Não é possível que esses dois milhões de pessoas não possam comprar uma cesta básica ou impedir que suas crianças morram antes de completar um ano de idade. Chega dessa triste sina de vermos o nome da Amazônia sendo usado só para enriquecer ONGs (Organizações Não Governamentais) e falsos protetores da floresta apenas para impedir que esse povo progrida e usufrua da riqueza que Deus nos deu”, disse Plínio.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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