A Comissão de Defesa do Consumidor informou que vai denunciar na esfera federal o aumento de quase R$ 1 do valor da venda de combustíveis na capital amazonense
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Manaus | AM
A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) informou na última sexta-feira, (3), que vai encaminhar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública denúncia de prática abusiva na venda de combustíveis em Manaus, após os postos da cidade terem aumentado nesta semana em quase R$ 1 o valor da gasolina.
O presidente da comissão, deputado estadual Mário Cesár Filho (União Brasil), disse, por meio da assessoria de imprensa, que notificou o Sindicombustíveis-Am, sindicato patronal representante dos revendedores de combustíveis, derivados de petróleo, álcoois, lubrificantes, exigindo esclarecimentos sobre o aumento de forma antecipada dos preços dos combustíveis.
“Tendo em vista que a Refinaria da Amazônia (Ream) informou a redução na última quinta-feira nos preços da gasolina em 4,51% e das várias modalidades de óleo diesel entre 2,18% e 2,25%”, anunciou.
Na outra ponta, a Comissão de Defesa do Consumidor da CMM, presidida pelo vereador Doutor Eduardo Assis (Avante) informou que intensificou blitzes de fiscalização nos postos de gasolina desde que o aumento foi constatado.
Segundo o vereador, neste primeiro momento ele vai apurar as denúncias que são feitas a ele para encaminhá-las aos órgão competentes com materialidade.
Outra frente
O vereador avalia que a mera denúncia não garante a redução do preço ou impedimento de que ocorra novo aumento. Para ele, isso ocorre por conta política de preços adotada pela Petrobrás que é fixada ao preço do barril do petróleo no mercado internacional.
“Caso seja encontrado qualquer abuso de preço, adulteração de combustível, manipulação nas bombas para causar perdas ao consumidor, ou qualquer outra irregularidade, estarei encaminhando a denúncia formalizada ao Procon para posterior aplicação de multa ou até mesmo a interdição do estabelecimento”, garantiu o vereador.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) fixou prazo de cinco dias, para entidades dos estados, municípios e da sociedade civil denunciarem práticas abusivas na venda de combustíveis. O prazo começou a valer nesta sexta-feira (3/3).
As denúncias devem ser enviadas para a Secretaria Nacional do Consumidor. “Essas práticas podem se traduzir desde o chamado cartel, ou seja, na padronização de preços em cidades ou estados ou regiões, ou mesmo na grande discrepância que já se verifica em alguns locais do nosso país”, disse o ministro Flávio Dino, em entrevista coletiva na quinta-feira.
Na quarta-feira, o preço da gasolina comum em postos de combustíveis de Manaus chegou a R$ 6,59. O etanol comum varia entre R$ 3,74 a R$ 4,59 o litro. Com o reajuste no preço dos combustíveis devido a volta parcial de impostos federais.
O grupo Atem informou, na quinta-feira (2/3), que reduziu na refinaria de Manaus o preço da gasolina A em 4,51% e das várias modalidades de óleo diesel entre 2,18% e 2,25%. O grupo disse que apresenta preços abaixo da média nacional quando comparado a outros estados. A refinaria foi privatizada no ano passado, ou seja, não pertence mais a Petrobras. Medida Provisória (MP) 1163/23 emitida pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a volta da cobrança de PIS/Pasep e Cofins nas operações com combustíveis, entrou em vigor na quarta-feira (1º/30. As duas contribuições incidem R$ 0,47 por litro de gasolina e R$ 0,02 por litro de etanol nas operações feitas por produtores e importadores até 30 de junho deste ano.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
O TCE-AM deu cinco dias para que o prefeito de Parintins, Mateus Assayag (PSD), se manifeste sobre a contratação da empresa J E D Gestão de Projetos sem licitação. A denúncia, feita por Brena Dianná (União Brasil), aponta ausência de justificativa técnica, valor acima do limite legal e que a empresa foi criada um mês antes da assinatura do contrato. A Corte pode anular o ato e adotar medidas legais.
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O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou a suspensão imediata do pregão eletrônico nº 016/2025 da Prefeitura de Manacapuru. A decisão foi tomada após representação da empresa Perfil Saúde, que apontou exigências excessivas no edital, como a apresentação de documentos de todos os médicos, ferindo a nova Lei de Licitações. O relator entendeu que há risco de prejuízo ao erário
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