Segundo o senador Plínio Valério, o eleitor continuará votando na urna eletrônica, mas receberá um comprovante no final da votação
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Manaus | AM
Nesta terça-feira (22), o senador Plínio Valério (PSDB) voltou a se manifestar sobre a questão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso. “Acho estranho essa coisa de não querer o que a população quer”, declarou ele.
Segundo o parlamentar, o eleitor continuará votando na urna eletrônica. “Ele chega na urna eletrônica e vota normal, depois ele vai buscar seu comprovante. Então, o que vai aparecer? Vai aparecer o comprovante impresso dentro de uma urna, que você só vai visualizar aquele comprovante. O voto é eletrônico. É como você tivesse feito a compra na ‘maquininha’, você compra a aquele valor e te dão a sua cópia, só que essa cópia você não vai levar para casa”, disse o senador.
Valério destacou que caso seja aprovada e sancionada, a PEC já entra em vigor na próxima eleição. “Tem muita gente pensando que o voto em cédula a gente escreve e marca um x. Não tem nada disso! Só o fato da população brasileira querer já é um fator que a gente respeite. ‘Ah, não tem dinheiro!’. A última eleição do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deu apagão e culparam um computador. O primeiro lançamento é caro, depois barateia”, explicou.
Opinião
Nesta segunda-feira (21), Plínio Valério usou as redes sociais para dizer que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso está militando contra a PEC do voto impresso.
A fala do senador vem de encontro com a declaração do ministro na última sexta-feira (18). Barroso destacou que que há “uma certa ingenuidade” em considerar o voto impresso como um mecanismo de auditagem das eleições. Segundo o magistrado, o voto impresso só tem sentido na recontagem, o que seria um “inferno existencial”.
O STF aceitou, por unanimidade, a denúncia contra Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tentativa de golpe após as eleições de 2022. O relator Alexandre de Moraes destacou provas de crimes nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ministros como Cármen Lúcia reforçaram a necessidade de proteger a democracia. Entre os denunciados estão Ramagem, Garnier e Braga Netto. O processo seguirá com direito de defesa, podendo resultar em condenação ou absolvição.
A Prefeitura de Manicoré firmou contratos de mais de R$ 10 milhões com a Plastiflex Empreendimentos para serviços de infraestrutura. A empresa, já investigada pelo MPAM por contratos suspeitos, terá um ano para executar obras de pavimentação, drenagem e manutenção do abastecimento de água. O TCE-AM apontou falhas em prestações de contas anteriores da Plastiflex, incluindo prejuízo de R$ 4 milhões em Novo Aripuanã.
O TCE-AM determinou que o prefeito de Manaus, David Almeida, preste esclarecimentos sobre sua viagem ao Caribe durante o Carnaval, após denúncia do vereador Coronel Rosses (PL) sobre possíveis pagamentos por empresas contratadas pela Prefeitura. A polêmica gerou revolta popular e divisão na Câmara, que rejeitou um pedido formal de explicações. A Prefeitura tem cinco dias úteis para apresentar documentos, sob risco de bloqueio de contratos e penalizações.
A Câmara Municipal de Manaus aprovou o PL nº 119/2025, autorizando a Prefeitura a contratar um financiamento de R$ 145,8 milhões junto ao BNDES. Os recursos serão aplicados na modernização da Semef, incluindo unificação de unidades fiscais, melhorias em infraestrutura e criação do Plano Municipal de Dados Abertos. O projeto teve 29 votos a favor e 10 contra, com oposição de vereadores como Rodrigo Guedes (PP) e Zé Ricardo (PT).
A maioria dos deputados da bancada do Amazonas na Câmara Federal deve votar favoravelmente ao Projeto de Lei 2.858/2022, que concede anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito parlamentares do estado, cinco são a favor, um é contra, dois estão indecisos e um é contrário. A proposta precisa de 257 votos para ser aprovada. Atualmente, 210 deputados já declararam apoio, 92 são contra e 207 ainda não se posicionaram.
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