Brasília-DF- O senador Humberto Costa (PT-PE) informou que a CPI da Pandemia encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os embargos de declaração para que o presidente da corte, Luiz Fux, defina os limites do direito ao silêncio da depoente desta terça-feira (13), Emanuela Medrades. De acordo com a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o depoimento será […]
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Brasília-DF- O senador Humberto Costa (PT-PE) informou que a CPI da Pandemia encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os embargos de declaração para que o presidente da corte, Luiz Fux, defina os limites do direito ao silêncio da depoente desta terça-feira (13), Emanuela Medrades. De acordo com a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o depoimento será retomado ainda nestas terça, após o pronunciamento do Supremo.
“A sessão da CPI será retomada mais tarde com a diretora de Precisa, Emanuela”, afirmou a senadora pelo twitter.
A diretora técnica da Precisa Medicamentos foi beneficiada por um habeas corpus que lhe deu o direito de ficar em silêncio sobre informações que pudessem incriminá-la. Ela decidiu não responder aos questionamentos iniciais do relator sobre seu vínculo empregatício o que gerou irritação de alguns membros da CPI. Para eles, o habeas corpus concedido pelo STF não impede a depoente de falar sobre questões que não a incriminem.
— Pelo nosso entendimento, ela só não estaria obrigada a responder questões que, de alguma forma criassem qualquer tipo de complicação para a investigação que há sobre ela. Já que a Polícia Federal, ontem, a ouviu, disse que ela estava investigada e o entendimento do ministro Fux também é que o fato de ter havido um pedido de quebra de sigilo telemático e telefônico representaria que ela estaria investigada. Agora, qualquer coisa além dos fatos em que ela esteja envolvida como investigada ela é obrigada a responder — disse Humberto Costa.
Na avaliação do senador, caso a depoente insista pelo silêncio, ela poderá sofrer todas as sanções previstas para um crime de desobediência estabelecidas pelo Código de Processo Penal. Para ele, a estratégia da defesa da depoente foi pensada para proteger o sócio da Precisa Medicamento, Francisco Maximiano.
— Para nós ficou muito claro que o papel da defesa aí não é protegê-la. É proteger o senhor Francisco Maximiano. Esse que é o objetivo porque os advogados a orientaram a desobedecer aquilo que está previsto na decisão do Supremo — acrescentou.
Humberto Costa informou ainda que os embargos de declaração também questionam ao STF sobre as limitações impostas pelo habeas corpus concedido a Francisco Maximiano. Segundo o parlamentar, a decisão proferida pela ministra Rosa Weber tem uma “cobertura muito mais ampla de não poder falar” do que a decisão que beneficiou Emanuela Medrades. Ele disse que a CPI aguarda a posição da Corte para que o colegiado marque o depoimento do empresário. Eles querem ouvir Francisco Maximiano nesta quarta-feira (14).
— No caso do Francisco Maximiano ele tem uma cobertura muito mais ampla de não poder falar do que ela. Nós queremos trazê-lo. Queremos que o ministro Fux se posicione sobre isso — disse.
*Agência Senado
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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