A decisão foi tomada na noite desta terça-feira (21), após recursos do PL e do PT contra a manutenção do mandato de Moro pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, no mês passado
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade rejeitar a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). A decisão foi tomada na noite desta terça-feira (21), após recursos do PL e do PT contra a manutenção do mandato de Moro pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, no mês passado.
As acusações contra Moro envolviam supostos gastos irregulares durante a pré-campanha de 2021, quando ele ainda estava no partido Podemos e realizava atos visando uma possível candidatura à Presidência da República. Segundo a acusação, esses gastos deram uma “desvantagem ilícita” aos demais concorrentes ao cargo de senador, devido aos “altos investimentos financeiros” feitos antes de Moro migrar para o União Brasil e concorrer ao Senado.
O relator do caso no TSE, ministro Floriano de Azevedo Marques, afirmou que não há provas suficientes para comprovar desvio de recursos partidários ou tentativa de fraudar a candidatura. Marques reconheceu gastos irregulares de R$ 777 mil, mas destacou a ausência de regras claras para gastos de pré-campanha e a falta de evidências robustas de conduta fraudulenta. Seu voto foi seguido por todos os demais ministros do tribunal.
Durante o julgamento, o advogado de defesa de Moro, Gustavo Guedes, argumentou que as acusações foram exageradas pelos partidos e ressaltou a inexistência de legislação específica que regulamente os gastos de pré-campanha. O vice-procurador eleitoral, Alexandre Espinosa, também defendeu a absolvição de Moro, reiterando a falta de provas contundentes e a ausência de restrições claras para pré-campanhas.
O caso difere do julgamento do ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo-PR), cujo mandato foi cassado sob alegações semelhantes, mas com decisões e contextos distintos.
O Governo do Amazonas anunciou mudanças no comando da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Idam e da Setemp. Caio André Oliveira assume a Cultura, Eliane Ferreira lidera o Idam, e Henry Walber Dantas é o novo secretário executivo da Setemp. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial. Os três possuem experiência em gestão pública, com passagens por cargos estratégicos no estado.
O prefeito de Presidente Figueiredo, Fernandão Vieira, assinou contratos que totalizam R$ 1 milhão para fornecimento de água potável e serviços advocatícios. A empresa Amazon Spring receberá R$ 698,4 mil para abastecer a Secretaria de Infraestrutura por 12 meses. Já a Isaac Miranda Sociedade de Advocacia foi contratada por R$ 302,4 mil para atuar em processos administrativos no TCE-AM e TCU por um ano.
Os deputados da 20ª Legislatura da Aleam definiram a composição das 24 Comissões Técnicas Permanentes, indicando presidentes, vices, membros e suplentes. As Comissões, regulamentadas pelo Regimento Interno, têm cinco titulares com mandatos de dois anos, podendo haver recondução. Elas analisam matérias legislativas antes da votação em Plenário. O presidente da Casa não pode presidir nenhuma Comissão.
O TCE-AM multou o prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso, e o vice, Raimundo Sérgio, em R$ 13.654,39 por falhas no processo licitatório nº 008/2023. A punição ocorreu devido à falta de divulgação no Portal da Transparência, violando leis federais. O conselheiro Luis Fabian liderou a decisão, seguindo recomendação do MP. Houve divergência sobre o valor da multa, mas a penalidade foi mantida. A prefeitura foi orientada a seguir rigorosamente as normas.
O governador Wilson Lima anunciou a criação de três novas secretarias no Amazonas: Pesca, Direitos da Pessoa com Deficiência e Proteção e Bem-Estar Animal. As pastas visam fortalecer políticas públicas nesses setores. A proposta ainda precisa ser aprovada pela ALE-AM. Alessandro Cohen deve assumir a Secretaria de Pesca, enquanto a deputada Joana Darc é cotada para a de Proteção Animal. O projeto será analisado nas primeiras sessões legislativas do ano.
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